Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago (CBOT) chegam ao intervalo nessa manhã de quarta-feira, 07/06, em queda entre 3 e 5 pontos nas primeiras posições. Ontem, fechou em alta de 10 pontos/julho. Na BMF, julho opera em R$ 53,45 (+0,9%) e setembro em R$ 57,50 (+0,5%).
Nesta sexta-feira, dia 9, será divulgado, pelo USDA, o relatório mensal de oferta e demanda (WASDE) de junho. Analistas esperam algum ajuste negativo na produção de milho dos EUA, como também nos estoques finais. De acordo com o analista de mercado, Camilo Motter, da Corretora Granoeste de Cascavel/PR de maneira geral, não são aguardadas maiores novidades.
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Nas últimas 24hs foram reportadas chuvas em partes do Meio Oeste. No entanto, muitas áreas não foram contempladas. Certas regiões estão vivendo um junho bastante atípico, com tempo seco e quente, acima da média para o período. Há previsão de precipitações para os próximos dias, contudo, é necessário que sejam consistentes e uniformes para afastar as preocupações que rondam a evolução das lavouras nesta fase inicial.
De acordo com o DERAL, a colheita de milho verão, no PR, foi finalizada. A produção é avaliada em 3,8MT, ante 2,9MT de 2021/22, mesmo com área 10% menor.
Ainda, segundo o DERAL, a safrinha no estado está evoluindo muito bem, com 85% das lavouras em boas condições, 13% regulares e 2% ruins. Os estágios em que se encontram são: 3% em crescimento vegetativo; 35% em floração; 56% em frutificação e 6% em maturação. A produção é estimada em 14,1MT, acima das 13,3MT da safrinha de 2022.
Internamente, com a aproximação de uma safra cheia e recorde, os preços de paridade internacional (CBOT, câmbio e prêmios) devem prevalecer como indicativo para as negociações. O Brasil precisará exportar mais de 50,0MT para promover algum equilíbrio entre oferta e demanda. Por esta razão, será importante o monitoramento sobre o que se passa na evolução da safra norte-americana.