Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago chegam ao intervalo desta manhã de segunda-feira em alta de 6 pontos nos primeiros vencimentos, a U$ 4,93/setembro. Na sexta-feira, os principais vencimentos fecharam entre -6 e -12 cents; entre o início e o final da semana anterior, porém, o mercado ficou estável. Na BMF, julho opera em R$ 54,30 (+1,1%) e setembro, em R$ 56,10 (+1,2%).
Nesta quarta-feira (12/07), o USDA irá divulgar o relatório mensal de oferta e demanda referente a julho. O mercado espera a produção norte-americana de milho em 384,8MT, abaixo das 387,7MT do relatório de junho. A queda não é tão expressiva pois, apesar da seca que persiste em estados chave, houve significativo aumento de área, de aproximadamente 1,0MH – o que acaba por limitar as perdas quando se trata da colheita total. Em consequência, os estoques finais tendem a sofrer cortes.
De acordo com Safras & Mercado, a colheita de milho safrinha em nível de Brasil chega a 18,6%, ante 29,6% de mesmo ponto do ano passado; a média histórica é de 8,2%. Em relação à comercialização, o percentual chega a 33,8, contra 38,4% da mesma época do ano passado e média de 45,5% para o período. A produção está avaliada em 97,8MT.
Levantamento do IMEA aponta que a colheita de safrinha no MT atinge 49,4%, ante74,4% de mesmo ponto do ano passado e 33% da semana anterior.
Internamente, com o avanço da colheita e com o aumento da disponibilidade, os preços ficam ainda mais dependentes das cotações internacionais, resultantes da equação entre CBOT, câmbio e prêmios – num ano que o país precisa exportar pelo menos 50,0MT. Por esta razão, as oscilações nestas variáveis terão influência direta na formação do preço, inclusive nas negociações para o consumo interno. O monitoramento sobre o comportamento do clima nos campos do Meio Oeste será fundamental daqui para frente.