Olá, amigos do Rural News!
Futuros da soja trabalharam durante boa parte desta quarta-feira (04/09) no negativo na Bolsa de Chicago (CBOT).
Durante o pregão noturno a os futuros chegaram a registrar uma queda de 10 cents por bushel, algo em torno de 1% de queda e se recuperaram ao longo do pregão regulando encerrando o pregão no positivo, com alta de 0,94%.
Com isso a soja encerrou o pregão acima da sua região de resistência o que sugere continuação do movimento e novas altas para o preço.
O mercado continua precificando um farelo de soja mais caro, devido a greves na Argentina, que devem restringir a oferta por lá, e a baixa disponibilidade do produto no Brasil.
O redirecionamento da demanda para os EUA está impulsionando essas altas, hoje o farelo encerrou com alta de 2,65%.
Já o óleo, assim como ontem, foi na contramão dos demais itens do complexo e encerrou com queda de 2%.
A queda do óleo de soja está ligada a queda do petróleo que ontem caiu mais de 5% e hoje está caindo 1,63%, atingindo o menor valor desde janeiro deste ano.
Seguindo a alta da soja, os futuros de trigo também encerraram no positivo com alta de 2,47% cotado a U$5,80/bu, abandonando sua resistência que agora serve como suporte caso os preços voltem a cair.
Porém por enquanto essa evolução dos preços sugere mais altas pela frente, a próxima resistência gráfica do trigo está na região dos U$5,90/bu;
E o milho, assim como os demais, encerrou em alta de 0,86% e ultrapassou sua região de resistência.
Em resumo, as commodities na CBOT marcaram fundo em seus gráficos e estão revertendo a tendência de baixa para uma tendência de alta!
Vale comentar que os fundos ainda têm muita posição vendida nesses ativos e que parte desses movimentos de alta podem ser provenientes de uma inversão da posição dos mesmos.
Na B3 os futuros de milho registraram nova alta, o contrato com vencimento em setembro se encaminha para o fechamento com alta de 1,35%, cotado a R$63/sc.
Novamente temos o auxílio das cotações na CBOT para suportar esse movimento.
No mercado de milho físico, compradores estão buscando cobrir suas posições antes que os preços fiquem mais altos.
Comentários de que os preços na região de Campinas estão na pedida de R$65/sc no disponível, já para o balcão as ofertas estão em R$58.
Macroeconomia: bolsas ao redor do globo operam no negativo, dando sequência as quedas de ontem.
Na Ásia/Pacífico, os mercados caíram fortemente ainda refletindo a queda das bolsas americanas do dia anterior, com isso todos os índices encerraram no negativo.
A maior queda foi registrada no NIKKEI 225, principal índice da bolsa japonesa, que teve variação negativa de 4,35%.
Na Europa as quedas foram menos intensas, mas todas as bolsas também encerraram em queda, a maior desvalorização foi do Euro Stoxx 50 que registrou perdas de 1,33%.
Nos EUA os dois principais índices, S&P 500 e NASDAQ, caem no momento 0,45%;
Já no Brasil a história é diferente, nosso principal índice foi na contramão do exterior e sobe 1,63%.
Podemos dizer que o otimismo no mercado acionário ainda reflete o dado mais positivo do PIB, publicado no dia anterior e assim como ontem, o setor financeiro é quem encabeça esse movimento.
