O ritmo das negociações envolvendo trigo segue lento no mercado interno. Conforme colaboradores do Cepea, produtores estão focados no avanço do cultivo da nova safra do cereal, ao passo que demandantes se atentam à continuidade da desvalorização do dólar frente ao Real, que reduz a paridade e favorece a importação – entre 31 de maio e 7 de junho, o dólar recuou 3,5%, fechando a R$ 5,037 nessa segunda-feira, 7. De acordo com dados da Secex, em maio, foram importadas 591,03 mil toneladas de trigo, contra 467,25 mil toneladas no mesmo mês de 2020, forte aumento de 20,47%. Esse contexto, por sua vez, acabou enfraquecendo as cotações do trigo no Brasil.