Milho tem leve queda em Chicago e câmbio em alta pressiona mercado
Preços do milho recuam em Chicago enquanto dólar sobe e o plantio da safra de verão avança lentamente no Brasil
O milho começou esta terça-feira com leve queda na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato de dezembro recua 3 cents, sendo negociado a US$ 4,31 por bushel. Ontem, houve ganhos de 2 a 3 pontos. Assim, o mercado faz uma pausa técnica após as altas recentes.
Na B3, os preços também mostram pequenas variações. O contrato de novembro está cotado a R$ 68,30, ante R$ 68,41 do fechamento anterior. Já o de janeiro opera a R$ 72,05, frente aos R$ 72,25 da sessão passada.
Plantio avança no Brasil, mas em ritmo mais lento
No Brasil, o plantio da safra de verão alcança 68%, ritmo considerado mais lento do que o dos últimos anos. Conforme dados da consultoria Safras Mercado, no mesmo período do ano passado o índice era de 71,7%, e a média histórica é de 71,4%.
De acordo com a Granoeste Corretora, no oeste do Paraná as indicações de compra variam entre R$ 59,00 e R$ 60,00 por saca. Em Paranaguá, os preços ficam entre R$ 66,00 e R$ 69,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, o Departamento de Agricultura (USDA) divulgará no dia 14 seu novo relatório de oferta e demanda. O mercado aguarda cortes expressivos na produtividade e na colheita total. A colheita norte-americana já atinge cerca de 85%, e há relatos de perda de qualidade das lavouras por falta de umidade no final do ciclo.
Câmbio em alta adiciona pressão ao mercado
O dólar opera em alta nesta manhã, cotado a R$ 5,39. Na sessão anterior, a moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 5,357, movimento que pode influenciar os custos de exportação e o ritmo de negócios no mercado interno.

Camilo Motter
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.