Milho recua em Chicago, mas demanda segue firme nos EUA
Mesmo com leve queda na CBOT, o milho mantém apoio da forte demanda norte-americana e avança no plantio no Brasil
O milho opera em leve queda nesta terça-feira, com o contrato dezembro negociado a US$ 4,29 na CBOT. Na sessão anterior, os primeiros vencimentos registraram altas entre 2 e 3 cents. Na B3, novembro está em R$ 67,90 e janeiro em R$ 70,90, conforme avaliação da Granoeste.
Segundo analistas, a demanda forte pelo milho norte-americano sustenta o mercado global, mas o volume elevado das safras dos EUA e do Brasil ainda pressiona os preços. Além disso, o mercado monitora o relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para esta sexta-feira.
O USDA informou inspeção de 1,42 milhão de toneladas na última semana. Desde 1º de setembro, os EUA já embarcaram 13,7 milhões de toneladas — um avanço de 65% frente ao mesmo intervalo da temporada anterior.
Plantio avança no Brasil
O plantio do milho verão atingiu 47,7% no país, de acordo com a Conab. O ritmo supera a média histórica de 45,5% e avança em relação à semana passada (42,8%), embora fique ligeiramente abaixo dos 48,7% registrados no mesmo período de 2024.
No mercado interno, compradores do Oeste do Paraná indicam preços entre R$ 59,00 e R$ 61,00. Em Paranaguá, as ofertas variam de R$ 68,00 a R$ 70,00, dependendo do prazo de pagamento e das condições de embarque.
Dólar começa o dia em baixa
O câmbio abre a terça-feira em queda, com o dólar negociado a R$ 5,29. Na sessão anterior, a moeda havia fechado em R$ 5,306.

Camilo Motter
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.