A Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou a primeira reunião de 2022 na sexta (13). O novo presidente da Comissão, Francisco Hidalgo Farina, e o vice, Tom Prado, foram apresentados aos participantes.
“Temos uma responsabilidade enorme pela frente. Vamos dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo feito e batalhar pelo desenvolvimento da cadeia, atendendo às demandas de todos que estão envolvidos, sejam produtores de peixe, pescado, moluscos ou camarão”, afirmou Farina.
O objetivo do encontro foi definir as ações do colegiado. A coordenadora de Produção Animal da CNA, Lilian Azevedo Figueiredo, explicou o plano de ação para este ano e as atividades realizadas até o momento.
Entre as principais ações para 2022 estão: revogação da IN 04/2014 (nota fiscal do pescado); regulamentação da agroindústria de pequeno porte para o beneficiamento do pescado; e simplificação do modelo de licenciamento ambiental para aquicultura.
O consultor técnico da Comissão de Aquicultura, Eduardo Ono, fez uma apresentação sobre os resultados preliminares da parceria entre CNA e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura no Brasil (FAO) para a regulamentação de padrões mínimos de qualidade de rações para a aquicultura no Brasil.
Eduardo Ono também mostrou um panorama do mercado e conversou sobre as perspectivas macroeconômicas para o setor aquícola. Ele trouxe dados relacionados à produção, consumo e comércio mundiais. Além disso, destacou os principais fatores que afetam a competitividade do País: insumos, custos logísticos, eficiência produtiva, mercado e custo Brasil.
O encontro contou, ainda, com a participação da pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura, Lícia Lundstedt; da assessora técnica da CNA, Elena Castellani; e de representantes de Federações e entidades do setor.