Na abertura do encontro, o presidente da Comissão, José Edgard Paiva, e o vice-presidente, Thiago Luiz Orletti, falaram sobre a importância da integração entre os estados para o avanço dos trabalhos em prol da defesa da cadeia produtiva.
Dentre os principais temas tratados na reunião, foi destacada a necessidade de fazer um diagnóstico do setor, incluindo um estudo detalhado das dimensões, potenciais e gargalos da cafeicultura.
“Precisamos conhecer as dificuldades e os avanços do setor cafeeiro de diferentes regiões para atuarmos em conjunto. Será por meio de um diagnóstico setorial que conseguiremos identificar os desafios com clareza e assertividade”, disse Paiva.
Outro tema estruturante discutido foi o desenvolvimento de um modelo de seguro rural adequado a necessidade e realidade da cafeicultura. Para a Comissão, é necessário adequar os produtos que oferecem proteção à cafeicultura, de modo a promover a ampliação do número de apólices, tornando o seguro para a cafeicultura mais acessível ao pequeno produtor.
“Diferentes opções de seguro e níveis de cobertura devem ser ofertados junto à contratação de financiamentos agrícolas, visando obter escala e melhores condições comerciais. Além disso, deve contemplar a garantia de produção e renda do produtor”, afirmou a assessora técnica Raquel Miranda.
Os integrantes da Comissão Nacional do Café também debateram a gestão de mercado e a venda futura. Ao final da reunião, Raquel apresentou o projeto Agregação de Valor para café diferenciados, que tem por objetivo dar visibilidade aos produtores, viabilizando o contrato comercial, encurtamento da cadeia produtiva e diversificação dos canais de comercialização.
O Projeto contará com uma Rodada de Negócios durante a Semana Internacional do Café, que será realizada em novembro. Produtores de todo o país podem se inscrever gratuitamente para a Rodada no link: cnabrasil.org.br/form-cafes-diferenciados-2022