A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na segunda-feira (17), para discutir a alteração do calendário de plantio da soja na safra 2023/2024, prevista na Portaria nº 840, publicada no último dia de 7 de julho pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A Portaria estabelece novos prazos de plantio para a próxima safra. Os membros e representantes de federações falaram sobre os desafios impostos pela normativa, com a redução do período de plantio e eventuais impactos para execução de outras safras.
De acordo com o presidente da Comissão, Ricardo Arioli, o vazio sanitário e o calendário de plantio são ferramentas importantes para o manejo da ferrugem da soja e devem abranger as especificidades dos sistemas produtivos e climáticos de cada região.
“Dada a complexidade do assunto, os dados de pesquisa e as recomendações regionais são essenciais para a construção dos calendários, e no momento, é necessário melhor interação e diálogo com os estados e as agências estaduais sobre a alteração do calendário de semeadura”, ressaltou.
O calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, com o objetivo de reduzir ao máximo possível o inóculo da ferrugem asiática da soja, considerada uma das mais severas doenças que incidem na cultura.