Clima nos EUA, início da colheita e pressão argentina pressionam soja
A soja fechou a quinta-feira, 15, em nova queda em Chicago, afetada pelo clima favorável nos EUA, começo da colheita e pressão da Argentina
O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos EUA condicionou os preços da soja nesta quinta-feira, 15, que fechou em baixa. O mercado começa a descontar lentamente a pronta entrada da mercadoria. Além disso, a forte concorrência da mercadoria da Argentina após a maior oferta disponível, acrescentou um sentimento de baixa. No mesmo sentido, o volume mensal de moagem nos EUA abaixo do esperado, pressionou os preços.
A FAS do USDA informou que as vendas de soja da semana encerrada em 08/09 foram de 842.989 toneladas. Isso definiu o livro pendente como 24.858 MMT. Os dados semanais sugeriram que 57.188 MMT de soja foram embarcados durante a safra 21/22. A nova safra tem 422.510 toneladas embarcadas na primeira semana e dia. As estimativas do trader antes dos dados da NOPA esperam que os membros processem 166,1 mbu de soja em agosto.
A indústria norte-americana processou 4,50 milhões de toneladas de soja em agosto, de acordo com dados da Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, na sigla em inglês). O volume representa queda de 2,81% ante o esmagado em julho, de 4,63 milhões de toneladas, mas é maior do que o de agosto do ano passado. Segundo a Futures International, o número veio ligeiramente abaixo do previsto por traders. Já os estoques de óleo de soja somavam 712,14 mil toneladas ao fim de agosto, o menor nível desde junho de 2021, disse a Nopa.enbsp;