Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago seguem perdendo força – operam, neste momento, manhã de quinta-feira, em leve baixa, a U$ 4,85/setembro. Ontem, as posições próximas fecharam com perdas entre 5 e 8 cents. Na BMF, setembro opera em R$ 55,45 (+0,1%) e novembro, em R$ 59,25 (+0,1%).
O mercado segue influenciado pelas melhores condições climáticas sobre os campos de cultivo dos EUA, com temperaturas mais amenas e aumento dos volumes de chuvas. As lavouras estão chegando justamente na fase crítica de formação das espigas e de enchimento de grãos.
Além das questões climáticas, o mercado é influenciado pelas perdas no mercado de petróleo e pala aversão ao risco, sobretudo com a redução da nota de crédito dos EUA pela agência Fitch.
O USDA acaba de informar que as exportações de milho somaram na última semana 0,46MT. Na temporada, o volume chega a 40,2MT, ante 60,7MT do mesmo intervalo do ano passado. Os embarques somam 36,9MT, contra 56,4MT de igual período do ciclo passado. Esta lentidão dos embarques norte-americanos está diretamente ligada com o aumento das exportações brasileiras.
Internamente, com o avanço da colheita, cresce o volume de ofertas. Os preços seguem pressionados, embora, tudo indica, o pior já tenha ficado para trás. As cotações internacionais, apesar de certa lentidão das exportações, servem como balizamento e piso para os preços domésticos. Os produtores seguem atentos em relação aos percalços vividos pela safra dos EUA, bem como nos novos acontecimentos no Leste Europeu.
Indicações de compra na faixa entre R$ 50,00/52,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 58,00/61,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.