Os contratos negociados com soja chegam ao intervalo nessa manhã de terça-feira, 20/06, com alta de 5 cents na posição julho e queda entre 1 e 4 cents nas posições mais à frente. Ontem, feriado nos EUA (lembrando o fim da escravidão), não houve pregão na Bolsa de Chicago (CBOT).
De acordo com o analista de mercado Camilo Motter, da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR, o mercado segue focado no comportamento do clima nos campos do Meio Oeste, onde as primeiras lavouras começam a entrar na fase de floração.
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Durante o final de semana prolongado, houve melhores chuvas pela região. Porém a porção leste e norte do Meio Oeste (onde se localizam os principais estados produtores), recebeu baixos índices de umidade e muitas áreas foram esquecidas por esta onda de chuvas. As temperaturas estão em alta.
Além disso, nos próximos dias, mais uma onda de chuvas deve chegar a região, mas a reposição de umidade ainda é baixa. As regiões das Planícies (mais a oeste) e do Sul vêm recebendo melhores volumes.
Alguns institutos avaliam que cerca de 80% da região de cultivo recebeu pelo menos 10mm – e até 50mm – de chuvas nos últimos dias.
No mercado interno volta a ficar mais ativo com o suporte vindo de Chicago. Subiundo cerca de U$ 1,50 por bushel desde o final de maio. Porém, prêmios e câmbio jogam na contramão e limitam os ganhos. Produtores seguem atentos em relação à evolução da safra norte-americana.
De maneira geral, persistem os entraves logísticos, com atraso e lentidão nos embarques portuários.
Por esta razão, os prazos de carregamento no interior, bem como os prazos de pagamentos continuam bastantes dilatados, muito maiores do que em anos anteriores. Prêmios no spot são indicados sob pressão, na faixa entre –115/100.