Os contratos negociados com soja nos futuros de Chicago (CBOT) operam em forte alta nessa manhã de quinta-feira, 01/06, com alta de mais 22 cents, a U$ 13,22/julho. Depois de um início de semana negativo, os preços buscam recuperação postados em compras mais agressivas por parte de investidores. De acordo com o analista de mercado, Camilo Motter, da Corretora Granoeste de Cascavel/PR, o clima nos EUA, a fraqueza do dólar e o melhor humor dos mercados financeiros são os pontos de apoio.
O comportamento do clima nos campos do Meio Oeste passa a ser o foco central para direcionamento dos preços. Apesar de chuvas em extensas áreas, as projeções indicam que muitas regiões tendem a permanecer secas, levantando preocupações quanto ao desenvolvimento inicial das lavouras.
Nos EUA, a Câmara dos Deputados aprovou a suspensão do teto da dívida pública, o que significa um alívio geral para os mercados de ativos. Isto significa que o governo continuará pagando suas contas normalmente, sem o risco de default.
Mercado Doméstico
No mercado doméstico, os preços tendem a ganhar algum suporte, depois de intensa pressão. De acordo com o indicador ESALQ, o preço cotado para a soja em Paranaguá nos últimos dias é o mais baixo desde agosto de 2020.
De maneira geral, a comercialização segue atrasada e em ritmo lento. Nessa altura, muitos produtores estão apostando em eventuais percalços na evolução da safra norte-americana. Que pode estimular uma melhor formação do preço e, com isto, poder avançar nas negociações.
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