INÍCIO AGRICULTURA Trigo

Trigo segue sequência de quedas nesta quinta-feira

Exportações americanas, elevação da producão na Índia e embarques de trigo na Ucrânia afetaram o cereal

O contrato de agosto/22 do trigo brando SRW de Chicago em nova forte queda de 4,29% ou $ 32,25 cents/bushel a $ 730,50; a cotação de DEZ22, que interessa aos produtores/exportadores brasileiros, fechou também em queda de 4,16% ou $ 32,50 cents/bushel a $ 748,0; o contrato do trigo duro HRW de Kansas para setembro fechou em queda de 4,61% ou $ 39,25 cents/bushel a $ 811,75; o trigo de primavera HRS de Minneapolis fechou em queda de 3,48% ou $ 30,75 cents/bushel a $ 852,75 e o trigo para moagem da Euronext de Paris fechou em queda de 3,89% ou $ 12,50 euros/t a 314,75 euros.
CAUSAS DA ALTA DE HOJE
Fraco desempenho da demanda externa americana enfraqueceram os preços. A retomada dos embarques da Ucrânia e as perspectivas de safra recorde na Rússia (94,7 milhões de toneladas) operaram na mesma direção. Dólar muito firme em relação a outras moedas do mundo, reduziu a competitividade do trigo americano.


EXPORTAÇÕES MENORES DOS EUA
O relatório de vendas de exportação do USDA mostrou que 207.152 toneladas de trigo foram vendidas para exportação durante a semana que terminou em 11 de agosto, queda de 360k T na semana passada, abaixo das expectativas. México e Filipinas foram os principais compradores. O trigo da primavera foi a variedade mais vendida da semana com um terço do total.


UCRÂNIA-MAIS 4 NAVIOS DEIXAM O PAIS
Outros 4 navios carregados deixaram os portos ucranianos, elevando o total desde 1º de agosto para 24 navios. Alguns estão agora transportando trigo. As exportações de trigo da Ucrânia atingiram 658 mil toneladas até 15/8. Isso se compara a 2,09 MT durante o mesmo início do programa de pré-invasão do ano passado.


BRASIL-INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS SOBE 1,1% EM AGOSTO ANTE JULHO
Os consumidores brasileiros ficaram mais propensos às compras em agosto, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 1,1% em relação a julho, para 82,1 pontos, maior patamar desde abril de 2020, quando estava em 95,6 pontos. Na comparação com agosto de 2021, o indicador avançou 17,0%. Segundo a CNC, o ICF mantém tendência de alta desde janeiro deste ano. No entanto, a intenção de consumo permanece na zona de insatisfação, abaixo do patamar de 100 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos. Na passagem de julho para agosto, na série com ajuste sazonal, o único componente com retração foi o que avalia a Perspectiva Profissional, com queda de 0,3%, para 100,8 pontos. Os demais componentes do ICF registraram expansão no período: Emprego Atual (alta de 0,9%, para 110,1 pontos), Renda Atual (alta de 1,9%, para 96,2 pontos), Acesso ao Crédito (alta de 1,3%, para 83,3 pontos), Nível de Consumo Atual (alta de 2,8%, para 65,1 pontos), Perspectiva de Consumo (alta de 0,8%, para 78,0 pontos) e Momento para Compra de Bens Duráveis (alta de 1,2%, para 41,4 pontos). (AE).

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