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Mercado de trigo segue lento no Sul, segundo TF Agroneconômica

Enquanto moinhos e exportadores ainda buscam definições, no Rio Grande do Sul os moinhos já garantiram suas posições para janeiro e começam a negociar para fevereiro e março.

Foto do autor Redação RuralNews
22/01/2025 |

O mercado de trigo no Sul do Brasil segue lento, com moinhos locais e exportadores buscando definições para o início de 2025. No Rio Grande do Sul, os moinhos já garantiram suas posições para janeiro e começam a negociar para fevereiro e março.

Tradicionalmente a cultura de inverno mais semeada no Rio Grande do Sul, que é o maior produtor de trigo do Brasil.A safra de 2024 também foi marcada por altos e baixos devido ao clima na região Sul.

As informações são da TF Agroeconômica, empresa de consutoria especializada no mercado de trigo. Segundo os analistas, no mercado interno, o trigo com embarque entre 15 de fevereiro e 15 de março e pagamento no fim de março apresenta preços de R$ 1.250,00/t no interior, subindo para R$ 1.300,00/t para trigos de qualidade superior.

Já no mercado de exportação, os preços no porto caíram para R$ 1.350,00/t, sem registro de novos negócios. Na região de Panambi, o preço da pedra manteve-se em R$ 65,00 a saca.

Em Santa Catarina, o mercado segue com ofertas locais entre R$ 1.400,00 e R$ 1.450,00/t em regiões como Mafra, Três Barras, Campos Novos e Pinhalzinho. O trigo importado, trazido pela Serra Morena, alcança valores superiores a R$ 1.700,00 no porto e R$ 1.800,00 no interior.

Os preços pagos aos produtores catarinenses variaram de R$ 68,00/saca em Rio do Sul a R$ 73,00/saca em Xanxerê e São Miguel do Oeste, sem alterações em relação à semana anterior.

No Paraná, a necessidade de liberar armazéns para receber milho e soja da safra de verão tem influenciado o mercado. As últimas negociações no norte do estado ocorreram a R$ 1.450,00/t, enquanto os pedidos dos vendedores permanecem em torno de R$ 1.500,00/t.

O trigo é uma cultura tradicional do Paraná, mas a safra de 2024 foi decepcionante devido às condições climáticas. A área semeada foi de 1.149,6 mil hectares, uma redução de 19% em relação à safra 2022/2023.A produção foi reduzida em mais de 1 milhão de toneladas, passando de 3,8 milhões para 2,58 milhõesAs variações climáticas extremas, como estiagem e geadas, prejudicaram a produção

Nas regiões oeste e sudoeste, os preços são mais competitivos do que os gaúchos, com trigos de boa qualidade sendo negociados a R$ 1.700,00/t FOB no diferido. O trigo branqueador, indicado a R$ 1.650,00 CIF, não encontra compradores.

TAGS: #Trigo # TF Agroeconômica
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Editor RuralNews
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