A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quinta (21), da cerimônia de apresentação e lançamento da consulta pública do Plano de Ação da Taxonomia Sustentável Brasileira. A solenidade aconteceu no Ministério da Fazenda, em Brasília (DF), com a presença do ministro Fernando Haddad e outros representantes do governo e setor privado.
O texto ficará de hoje até 20 de outubro disponível para apresentação de sugestões e contribuições de entidades de todos os setores da economia e sociedade civil para a construção de uma versão consolidada do Plano de Ação. A ideia do governo federal é lançar o Plano de Ação na COP-28, que acontece de 30 de novembro a 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Unidos.
A taxonomia servirá de parâmetro para definir que ações e segmentos dos setores públicos e privados são considerados sustentáveis, buscando ajudar o país, entre outros pontos, no cumprimento de metas e objetivos ambientais, além de reconhecer aqueles que adotam boas práticas em termos de sustentabilidade.
Segundo o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, o agro brasileiro tem boas condições de se beneficiar da taxonomia, mostrando o diferencial do Brasil em relação ao resto do mundo do ponto de vista da sustentabilidade. “Certamente o setor tem muito a contribuir com as muitas práticas sustentáveis que há no sistema produtivo. Vamos avaliar a consulta pública e estaremos à disposição para contribuir”, afirmou.
A ideia do governo é, ao longo do próximo ano, abrir uma nova consulta pública para detalhamento das ações adotando objetivo específicos. A previsão é de que as regras de taxonomia comecem a valer em janeiro de 2026. A taxonomia faz parte do Plano de Transição ecológica do governo.
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