China visita áreas de produção sustentável na AgriZone
Comitiva visitou áreas experimentais da Embrapa e discutiu práticas agrícolas de baixo carbono com especialistas do Mapa
Delegação chinesa visita áreas experimentais da Embrapa na COP30. Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária / Divulgação
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebeu, nesta terça-feira (18), representantes do World Resources Institute da China (WRI) e do Instituto de Pesquisa em Energia (ERI/AMR), que visitaram a Casa da Agricultura Sustentável na COP30. A comitiva conheceu, de forma direta, diferentes sistemas agroecológicos e tecnologias de baixo carbono desenvolvidos pela Embrapa. A visita também reforçou o diálogo técnico entre Brasil e China, especialmente em temas ligados à sustentabilidade e ao uso eficiente da terra.
Cooperação técnica Brasil–China em foco
A agenda apresentou iniciativas que combinam produtividade e conservação ambiental. Os pesquisadores do WRI e do ERI/AMR acompanharam experimentos que envolvem sistemas agroflorestais, cultivos de soja e milho e outras práticas que reduzem emissões. Segundo o Mapa, esse intercâmbio fortalece a cooperação entre os dois países em um momento em que ambos enfrentam desafios crescentes relacionados à segurança alimentar e às mudanças climáticas.
A auditora fiscal federal agropecuária Ana Cantanhede destacou que a aproximação técnica vem ganhando importância. De acordo com ela, a visita permitiu uma troca rica de experiências. “Fiquei impressionada com o avanço dos experimentos da Embrapa. Mesmo para quem já atua no setor, os resultados chamam atenção”, afirmou.
Tecnologias sustentáveis apresentadas pela Embrapa
A equipe da Embrapa apresentou à comitiva práticas que conciliam produtividade, conservação ambiental e redução de emissões. Sheila Melo, Joice Ferreira, Marcelo Magalhães, João Bolth, Daniel Santiago e Marcos Ene participaram da demonstração técnica, guiando os visitantes por diferentes áreas experimentais.
Além disso, a comitiva conheceu estratégias que conciliam produção eficiente e proteção dos recursos naturais, reforçando o potencial de expansão da cooperação entre os países nas áreas de agricultura regenerativa e sistemas integrados.
