Diagnosticada pela primeira vez no Brasil em 1999 pela Embrapa Suínos e Aves, "essa infecção viral teve efeitos devastadores na suinocultura mundial em sua primeira passagem pelos rebanhos suínos; por isso, é preciso que seja mantida vigilância constante para evitar a repetição do problema", alerta o pesquisador e professor responsável pelo Departamento de Medicina Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) David Barcellos.
O vírus a que o professor se refere é o PCV2. Para se ter uma ideia do prejuízo que é capaz de causar, o número de suínos afetados em um plantel pode chegar a 30%, com altos índices de mortalidade (até 20%). É também frequentemente associado a outras síndromes, que incluem doenças reprodutivas, síndrome da dermatite e nefropatia suína, doença entérica, entre outras denominadas como doença associado ao PCV2 (PCVAD).
Ainda de acordo com o professor, além de o vírus permanecer numa forma subclínica e afetar discretamente parte dos animais vacinados, há ainda situações de animais deficientemente vacinados ou da existência na granja de falhas em ambiência, de manejo ou de alta pressão de infecção. "O PCV2 pode afetar de forma leve o ganho de peso diário e a conversão alimentar, e atuar de forma sinérgica com outros agentes infecciosos primários ou secundários presentes nos plantéis vacinados", diz Barcellos.
Para o especialista, a melhor forma de prevenir o circovírus é garantir boas condições de criação para os animais e redução da pressão de infecção, além de manejo, ambiência e nutrição adequados. "Garantir a aplicação correta das vacinas e dos programas de vacinação também é fundamental", ressalta.
Evolução do PCV2
A diversidade do PCV2 é estimulada por mutações genéticas recorrentes e por recombinações. Os vírus recombinantes PCV2 são capazes de induzir a doença.
"Entendemos que a evolução do PCV2 é uma ameaça à sanidade dos plantéis e, por isso, desenvolvemos uma nova ferramenta para o combate ao circovírus suíno", comenta Cintia Santos, Gerente de Produtos de Suínos da Zoetis.
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Fostera Gold PCV MH
Única vacina disponível no mercado brasileiro com dois genótipos de circovírus suíno, Fostera Gold PCV MH possui antígenos de PCV2a e PCV2b, conferindo ainda proteção frente ao PCV2d e também para o Mycoplasma hyopneumoniae. Com período de imunidade de pelo menos 23 semanas, o produto contém também o exclusivo adjuvante MetaStim, que garante uma resposta imune segura e eficaz.
"Como única vacina no mercado que possui dois genótipos de PCV, Fostera Gold PCV MH proporciona, em média, uma proteção 38% maior em relação aquelas que possuem somente o PCV2a, além de proporcionar ampla cobertura contra cepas em evolução no campo", reforça Heloiza Nascimento, Assistente Técnica de Suínos da Zoetis.
O sistema imune dos suínos pode ser mais bem estimulado pela vacina bivalente em termos de proteção contra diversos vírus PCV2 de campo, inclusive recombinantes. No geral, a vacina bivalente confere o melhor potencial para ampla proteção contra o PCV2.
Há ainda um ganho substancial na proteção contra a pneumonia enzoótica por conter em sua composição antígenos de superfície do Mycoplasma, que também é uma inovação no mercado.
"Além de proporcionar a maior cobertura do mercado para o vírus PCV, essa vacina é segura, tem mínimas reações adversas e os animais têm uma ótima performance com ela", acrescenta Dalvan Veit, Gerente Técnico de Suínos da Zoetis.
Para outras informações, acesse http://www.fosteragold.com.br.