Na Região das Matas de Minas a cafeicultura é predominantemente de base familiar, com aproximadamente 275 mil hectares de lavouras, distribuídos em cerca de 51 mil propriedades, das quais mais ou menos 41 mil são pequenas propriedades rurais, com menos de 20 hectares.
Nesse contexto, os pequenos produtores, pelas próprias características de produção, geralmente possuem recursos financeiros escassos para investir na lavoura. Assim, tendo em vista o alto custo dos fertilizantes, é fundamental que esses insumos sejam aplicados de forma eficiente para que sejam otimizados.
Para tanto, como o cafeeiro demanda grande quantidade de nutrientes, para garantir alta produtividade nas lavouras, deve ser dada mais atenção à fertilidade, com a correta aplicação de corretivos e fertilizantes, a nutrição adequada pode também favorecer a mais resistência das plantas à ocorrência de pragas e doenças, assim como possibilitar a produção de cafés de melhor qualidade, que atenda aos diferentes mercados de consumidores cada vez mais exigentes.
A fim de conferir mais eficiência na absorção e uso de nutrientes torna-se necessário determinar corretamente a fase de desenvolvimento da planta, uma vez que cada uma delas apresenta exigências nutricionais distintas, assim como o tipo de nutriente com a respectiva quantidade a ser aplicado. Obviamente, com o emprego do manejo adequado da adubação é possível alcançar maior produtividade com o menor custo de produção.
Com esses objetivos, para orientar os produtores a alcançar o potencial máximo produtivo em suas lavouras, a Embrapa Café, na coordenação do Consórcio Pesquisa Café, está lançando sua décima quarta publicação, da série Embrapa Documentos, intitulada “Estado nutricional dos solos e cafeeiros da região das Matas de Minas”.
Leia o documento na íntegra na página da Embrapa Café e do Observatório do Café e do Consórcio Pesquisa Café.