Estoque final mundial é ajustado para 125,3 milhões de toneladas, com menor esmagamento na China e aumento do uso em outros países
O novo relatório de Oferta e Demanda Mundial do USDA, divulgado em junho de 2025, trouxe poucas alterações para a safra de soja dos Estados Unidos, mas elevou os estoques finais globais, segundo análise da TF Agroeconômica. As estimativas de produção, consumo interno e exportações americanas permaneceram inalteradas, com o preço médio da oleaginosa mantido em US$ 10,25 por bushel.
Para os subprodutos, o USDA projetou preços médios de US$ 310 por tonelada curta para o farelo de soja e US$ 0,46 por libra-peso para o óleo de soja.
No cenário global, o relatório elevou os estoques iniciais, com base na redução do esmagamento de soja na China na temporada anterior. A revisão negativa foi de 1 milhão de toneladas, motivada por um ritmo de processamento mais lento que o esperado.
Para 2025/26, o USDA aumentou em 0,1 milhão de toneladas a projeção de esmagamento, devido a maior consumo no Paquistão, África do Sul e Reino Unido. Com as exportações mundiais permanecendo inalteradas, o resultado foi um aumento de 1 milhão de toneladas nos estoques finais globais, agora estimados em 125,3 milhões de toneladas.
Outra revisão importante foi a alta na produção de óleo de palma na Malásia, tanto para 2024/25 quanto para 2025/26, refletindo uma recuperação após as inundações que impactaram a produção no início do ano.