Os preços da soja voltam a operar em alta nos futuros de Chicago nesta quarta-feira – mais 22 cents/, a U$ 15,34/setembro. Ontem, os ganhos ficaram entre 25 e 48 pontos nos principais vencimentos. Certa deterioração das lavouras norte-americanos, diante de irregularidades climáticas, coloca fundos e investidores na ponta compradora, buscando, também, ajustar carteiras para o relatório de oferta e demanda de agosto, que será divulgado pelo USDA nesta sexta-feira.
– O mercado espera um novo corte, na faixa de 1,0MT, na estimativa de colheita dos EUA, para algo como 121,7MT. Consequentemente, os estoques finais tendem a ficar mais apertados. A situação global caminha na mesma direção, com alguma redução na produção e também nos estoques.
– As lavouras norte-americanas vêm perdendo qualidade nas últimas semanas. Em relatório desta segunda-feira, o USDA informou que 59% das áreas são consideradas boas/excelentes, ante 60% de uma semana atrás e 60% da mesma data do ano passado. Em relação ao estágio, 89% das áreas entraram em floração e 61% em formação de vagens.
– Mercado doméstico apresenta melhora nas indicações de compra, refletindo as boas altas verificadas no mercado internacional. Por outro lado, a taxa cambial limita os ganhos na transferência para o mercado interno. A alta do custo do transporte é outro fator limitante, que ajuda a pressionar as propostas de compra no interior. Prêmios são indicados na faixa de 250.
– Indicações de compra entre R$ 181,00/182,00 no oeste do estado; entre R$ 189,00/191,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local de embarque.