INÍCIO AGRICULTURA Soja

Soja: USDA surpreende com redução da produção e aumento do esmagamento

Os estoques permaneceram inalterados, pois as exportações foram reduzidas em 40, o esmagamento aumentou em 10 e o uso residual cuidou do último milhão
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- Especial para Rural News
Publicado em 12/10/2022

Os relatórios mensais de WASDE e Produção de Cultivos do USDA mostraram um corte de rendimento de 0,7 bpa (47,08 kg/hectare) sem alteração de área plantada para um rendimento médio nacional de 49,8 bpa (3.349,1 kg/hectare) e uma produção de 4,13 bbu (112,40 MT). Os estoques permaneceram inalterados, pois as exportações foram reduzidas em 40, o esmagamento aumentou em 10 e o uso residual cuidou do último milhão. O esmagamento extra aumentou a produção de óleo de soja em 120 milhões de libras, mas o carry-in caiu em 100. Os estoques finais aumentaram 20 milhões de libras. Em farelo, o USDA teve produção 250 mil toneladas superior, tudo para uso doméstico.

USDA MUNDOInternacionalmente, o USDA aumentou em 1,22 MT a produção de soja, com um aumento de 3 MMT para o Brasil para 152 MT, que compensou a produção perdida dos EUA. O comércio global também foi 960k MT superior para 167,88 MT. Isso veio principalmente da Argentina, refletindo seus recentes volumes pesados de “dólar de soja”. O estoque global de soja foi 1,6 MT maior, para 100,52 MT, quandoenbsp; o mercado esperava apenas um aumento de 0,9 MT em média.

LAVOURAS AMERICANASOs dados do Crop Progress do USDA mostraram que 91% da soja nacionalmente estão deixando cair folhas, acima dos 88% em média. A colheita de soja está 6% acima da média, com 44% da safra colhida. A colheita de soja em Illinois fica 12% abaixo do ritmo médio com 31%, e em Iowa a colheita chegou a 55% concluída contra 36% em média. As condições da soja pontuaram 5 pontos a mais no Índice Brugler500 em 347.

Sobre o autor

Analista Senior de Mercados Agroeconômicos da T&F Consultoria, consultor, palestrante e professor pioneiro em cursos de comercialização de grãos no Brasil. Ministrou o primeiro Curso de Comercialização de Soja no Brasil em 1976, além de ministrar o primeiro curso aberto sobre o tema (1979) e também sou pioneiro em ministrar o primeiro Curso de Comercialização de Grãos com duração de 12 meses (2020) no Brasil. Possui em seu currículo mais de 300 cursos e palestras realizados para empresas, universidades, congressos e dias de campo no Brasil e no Exterior (EUA, França, Paraguai, Bolívia e Argentina). Especialsita em operação de mercados futuros (trigo em Chicago e Matba; milho na B3 e Soja em Chicago), além de dólar na B3. É editor-chefe de boletins diários de açúcar, milho, soja e trigo, além de realizar estudos de planejamento da comercialização anual para agricultores e empresas e consultoria para viagens técnicas internacionais.
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