Soja no Brasil sofre com gargalos e vendas fracas
Soja no Brasil enfrenta gargalos logísticos, perdas produtivas e lentidão nas vendas, com impacto em vários estados
Logística e perdas de produtividade dificultam a comercialização da soja no Brasil. Foto: Canva
A soja no Brasil enfrenta um cenário desafiador, com perdas de produtividade, lentidão nas vendas e gargalos logísticos que afetam diversas regiões produtoras. Segundo análise da TF Agroeconômica, o escoamento segue travado em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, enquanto o Paraná, Goiás e o MATOPIBA também lidam com entraves que dificultam a comercialização e o transporte.
Rio Grande do Sul sofre com perdas e transporte
No Rio Grande do Sul, produtores relatam perdas produtivas expressivas e dificuldades no escoamento da safra. Essa combinação pressiona os preços e limita a liquidez do mercado. Além disso, a falta de infraestrutura tem provocado atrasos nos embarques.
Gargalos logísticos travam SC e MT
Em Santa Catarina, os gargalos logísticos continuam a dificultar a fluidez dos embarques. Como resultado, os preços se mantêm estáveis, e os negócios evoluem lentamente, com compradores mais cautelosos.No Mato Grosso, embora as exportações para a China avancem, os problemas logísticos persistem. Isso impede a ampliação dos volumes negociados no curto prazo.
Paraná busca equilíbrio entre porto e interior
No Paraná, o mercado tenta encontrar um equilíbrio entre os valores pagos no interior do estado e os preços praticados nos portos. Apesar de alguns negócios pontuais, o ritmo das vendas permanece lento, refletindo a cautela dos agentes.
Goiás e MS registram pouca movimentação
Em Goiás, os preços seguem praticamente inalterados, com mercado pouco movimentado. Já no Mato Grosso do Sul, a lentidão nas vendas se agrava diante do déficit de armazenagem, o que ainda preocupa os produtores da região.
MATOPIBA cresce, mas enfrenta desafios
Na nova fronteira agrícola, o MATOPIBA segue em expansão. No entanto, os problemas logísticos continuam relevantes e afetam diretamente a rentabilidade das operações. Mesmo com o crescimento da produção de soja no Brasil, a infraestrutura ainda não acompanha a demanda, o que compromete parte da competitividade do setor.
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