Os preços da soja voltam a trabalhar em alta nos futuros de Chicago nesta manhã de terça-feira – neste momento, com ganhos de 6 cents, a U$ 12,92/novembro. O fechamento desta segunda-feira registrou ganhos entre 5 e 6 cents. O mercado ainda digere a redução da safra norte-americana e os novos cortes nos estoques globais.
A colheita da safra dos EUA anda em bom ritmo e atinge 62%, ante 60% do mesmo ponto do ano passado e 52% de média histórica. É o que mostra o mais recente boletim do USDA. Na semana houve avanço de quase 20 pontos. A qualidade das lavouras soma 52% em boas/excelentes condições, um ponto a mais do que na semana anterior. Na mesma semana de 2022, o índice era de 57%.
As preocupações também se voltam para a América do Sul, notadamente para o Brasil, onde o plantio está em andamento. Segundo a Conab, 19% das áreas já estão semeadas, ante 21,5% do mesmo ponto do ano passado. Na semana, houve avanço de 9 pontos percentuais. No MT, os trabalhos chegam a 35,2%; no PR, 31%; MS, 23% e GO, 10%. O boletim da Conab destaca a irregularidade no regime de chuvas em diversas regiões do país neste início de estação.
As indicações de compra seguem com alguma melhora diante dos ganhos verificados na CBOT. Ontem, porém, a taxa de câmbio caiu mais de 1% e jogou na contramão. O volume de negócios se mantém limitado; os produtores focam os cuidados na implantação da nova safra, com atenção especial para o comportamento, ainda irregular, do clima. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 20/50 cents sobre a CBOT; para março, os prêmios estão cotados na faixa de negativos 110/95.
Indicações de compra entre R$ 134,00/136,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 144,00/146,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
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