Soja inicia quinta-feira pressionada pelo meu humor dos mercados
Apesar das adversidades do clima nas regiões de cultivo dos EUA, o medo da recessão e baixo crescimento econômico pressionam a soja
Preços da soja operam em queda de 5 cents, a U$ 14,79/agosto, nos futuros de Chicago neste momento, manhã de quinta-feira. Apesar de adversidades climáticas em diversas regiões de cultivo dos EUA, a soja é pressionada pelo mau humor dos mercados de ativos financeiros – que temem o baixo crescimento econômico e até recessão – bem como pela queda dos preços do petróleo, que se postam abaixo dos U$ 100,00/barril. Ontem, as posições próximas fecharam com alta entre 7 e 16 cents.
– No momento, o mercado da soja é bastante pressionado, muito mais pela contaminação por outros mercados do que pelos próprios fundamentos (consequências da guerra no leste europeu e da pandemia). No médio e longo prazos, no entanto, os fundamentos é que darão a palavra mais decisiva. A demanda chinesa, mais enfraquecida nos últimos meses, é um dos pontos de atenção. O outro, e mais decisivo, é o comportamento do clima nos campos do Meio Oeste, onde as lavouras estão entrando na fase de floração e formação de vagens.
– O mercado doméstico segue travado, embora haja alguma melhora nas indicações de compra. O câmbio, em alta, ajuda na formação do preço, mas é limitado pela retração de Chicago. Pressão adicional é atribuída à elevação dos custos de transporte. Os agentes, de maneira geral, permanecem monitorando a evolução da safra norte-americana que, a depender do clima, pode promover rallies de preços até fins de agosto/início de setembro.
– Prêmios no spot são cotados na faixa de 160 /170. Indicações de compra entre R$ 185,00/186,00 no oeste do estado; entre R$ 194,00/196,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local de embarque.