Soja fechou em baixa na CBOT com mercado de ações cobrindo perdas
O contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, fechou nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago em baixa de -1,02, ou $ -10,75 cents/bushel a $ 1045,00

As inspeções de exportação de soja caíram 25,5% no comparativo semanal. Foto: Freepik

A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em baixa nesta segunda-feira (27/01). Segundo informações do analista Luiz Carlos Pacheco, da TF Agroeconômica, as cotações cederam em sintonia com a grande maioria das commodities, visto a pressão vinda do mercado de ações que, acumulando grandes perdas, realizou lucros para cobrir os saldos negativos e reduzir riscos.
O contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,02,ou $ -10,75 cents/bushel a $ 1045,00. A cotação de maio, fechou em baixa de -0,91 % ou $ -9,75 cents/bushel a $1058,50. O contrato de farelo de soja para março fechou em baixa de -1,34% ou $ -4,1 ton curta a $ 300,8 e o contratode óleo de soja para março fechou em baixa de 0,49 % ou $ -0,22/libra-peso a $ 45,00.
Pacheco salienta que as inspeções de exportação de soja caíram 25,5% no comparativo semanal, o volume de 729.362 toneladas de soja embarcadas ficou abaixo do esperado pelo mercado. "As reduções de tarifas na Argentina, as chamadas retenciones, não colaboram para um momento em que se colocamuitas dúvidas sobre a política comercial americana. A Argentina é o principal exportador de subprodutos da oleaginosa", salienta Pacheco
Outro fator baixista no mercado foi a queda das ações de tecnologia em Wall Street, que obrigo umuitos investidores a buscarem os fundos necessários vendendo posições em comodities para cobrir perdas. Mesmo quando apresentam cortes, as consultorias brasileiras estimam ainda que a safra brasileira será acima de 170 milhões de toneladas, o que dá ao comprador um grande conforto de fornecimento do grãos.
