O mercado de soja segue postado em três fatores importantes, que influenciam diretamenta valor da commoditie. O primeiro é a reta final de evolução da safra norte-americana, que se encaminha para alcançar um novo recorde histórico, com algo como 123,0MT; O segundo é o aumento expressivo das vendas da Argentina, depois que o governo local anunciou uma taxa de câmbio especial (bem superior à taxa oficial) para os produtores que realizarem exportações durante setembro; E o terceiro é a redução da demanda por parte da China, que enfrenta novos lockdowns e busca insumos alternativos para a produção de rações – em agosto, segundo a Reuters, as importações de soja ficaram 25% menores do que no mesmo mês do ano passado.
LAVOURAS AMERICANASNo fim da tarde de terça-feira, o USDA informou que a qualidade das lavouras está praticamente igual àquela apurada na semana anterior. São 57% tidas como boas/excelentes; 29%, regulares e 14%, ruins/péssimas. Na semana passada os índices eram, respectivamente, 57%, 30% e 13%. Na mesma data do ano passado, os percentuais, na mesma ordem, eram de 57%, 29% e 14%. Em relação ao estágio, 94% entraram na fase de formação de vagens, ante 96% do mesmo ponto do ano passado; 10% estão na fase de maturação, contra 17% de um ano atrás.
ÁREA PLANTADA NO BRASILA Conab acaba de divulgar o 12º levantamento de safra, elevando a produção brasileira em mais de 1,5MT em relação ao mês passado, para 125,6MT. No ano passado a colheita alcançou 139,4MT – recorde histórico. A área semeada ficou em 41,45 milhões de hectares, aumento de quase 5% sobre os 39,5MH do ciclo anterior. A produtividade foi avaliada em 50,5 scs/ha, queda de 14% no comparativo com a temporada anterior.