Ontem, depois de duas sessões de forte alta e ganhos de quase 60 cents, investidores pressionaram os preços com vendas técnicas e os principais vencimentos fecharam com queda entre 4 e 7 cents. Preços da soja chegaram ao intervalo desta manhã de quinta-feira com perdas de 11 cents, a U$ 14,46/novembro.
– O mercado segue buscando suporte nos relatos vindos do Crop Tour, que indica lavouras, aparentemente, mais danificadas do que tem sido mostrado nos levantamentos do USDA. Na maioria dos estados, a contagem de vagens está abaixo do ano passado e também da média dos últimos três anos. Alguns estados centrais, no entanto, apresentam melhores avaliações. Logo mais, no fim da tarde, as duas equipes do tour (a leste e a oeste) irão se encontrar para fazer as avaliações finais e chegar a uma estimativa de colheita, tanto para soja quanto para milho.
– Outro fator de suporte são as novas aquisições por parte da China. O mercado aguarda o relatório de exportações semanais (que está atrasado) para realmente confirmar melhores volumes.
– Mercado interno segue com indicações mais atrativas. No cotejo entre alguma perda na CBOT e ganhos no câmbio, os níveis internos se mantêm relativamente estáveis. Porém, o ritmo de negócios permanece lento, com os produtores aguardando por melhores oportunidades, com foco nos relatos de piora das condições da safra norte-americana. Alto expressiva dos preços dos fretes limitam a formação do preço de interior.
– Além da expectativa sobre o clima na fase final de evolução da safra dos EUA, as apostas de preço incluem também o ritmo e as condições climáticas durante a fase de plantio e desenvolvimento da safra brasileira e argentina. Prêmios no spot são indicados na faixa de 240/260.
– Indicações de compra entre R$ 184,00/185,00 no oeste do estado; entre R$ 191,00/192,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local de embarque.