Em Chicago, os preços da soja operam com queda de 3 cents nesta manhã de segunda-feira (18), a U$11,95/maio. Na semana anterior houve alta pouco superior a 1%. Apesar da expressiva quebra da safra brasileira, o mercado segue influenciado pela baixa demanda para o produto norte-americano, cujo programa de exportações está atrasado em cerca de dois meses.
As perdas da colheita no Brasil são compensadas pela boa performance da safra argentina. A América do Sul deve entregar ao mercado pelo mesmo 15,0MT a mais do que o volume do ano passado. Os estoques finais do mundo estão projetados pelo USDA para fechar o ano em 114,0MT, ante 102,0MT da última estação.
Estoques finais do mundo devem fechar o ano em 114,0MT, diz o USDA
Um dado positivo é o bom desempenho da indústria norte-americana. Em fevereiro foram esmagadas 5,07MT de soja, um volume acima do esperado e acima do mês de janeiro. Em fevereiro do ano passado foram 4,50MT. Em consequência, os estoques de óleo também ficaram mais robustos.
Levantamento da consultoria Safras Mercado indica a safra brasileira em 148,6MT, um ligeiro corte sobre as 149,1MT estimadas em fevereiro. Isto representa uma redução de 5,8% sobre a campanha anterior. A área semeada é avaliada em 45,4MH, aumento de 1,6% sobre os 44,7MH da temporada passada.
Em outro levantamento, Safras indica de que a colheita de soja chega a 62,4%, ante 58,6% do mesmo ponto do ano passado e média histórica de 61,7%. No MT, o IMEA aponta colheita de 95,6%, ante 96,5% de um ano atrás.
Prêmios nos portos são indicados, no mercado spot, na faixa entre -50/-40. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 115,00/117,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 123,00/125,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
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