O Rio Grande do Sul está com a semeadura de soja tecnicamente concluída na safra 2023/2024. Com atraso nas operações devido ao excesso de chuva, os produtores implantaram 99% dos 6,74 mil hectares previstos para o grão.
Conforme o último Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, o avanço deve-se à redução do volume de precipitações e à elevação da temperatura verificada na segunda semana de janeiro. “No momento, 85% das lavouras de soja encontram-se em estágio de desenvolvimento vegetativo, 14% em fase de floração e 1% em enchimento de grãos”, pontua o boletim.
36ª edição do Show Rural Coopavel terá acesso com trevo e rodovia duplicadaDia de Campo da C.Vale em Palotina/PR vai ter estrutura mais completaA agência de fomento indica apreensão apenas na região Oeste do Estado, onde a detecção precoce da ferrugem asiática está maior que em anos anteriores. Há intensificação do monitoramento preventivo da doença, da aplicação de fungicidas e do controle químico de ervas espontâneas/concorrentes.
A Emater/RS-Ascar projeta que a safra gaúcha de soja alcance 22,45 milhões de toneladas. O volume é 73% maior que os 12,97 milhões de toneladas da safra 2022/23, a terceira seguida cultivada sob estiagem no Estado. A produtividade média está projetada em 3.327 quilos por hectare, ante os 1.949 kg/ha do ciclo anterior.
A cultura da soja está presente em todo o Rio Grande do Sul, embora a maior concentração esteja nas regiões Norte e Nordeste. Entre os maiores produtores estão os municípios de Tupanciretã, Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões, São Gabriel, Cruz Alta, Júlio de Castilhos, Dom Pedrito e Santa Bárbara do Sul.