Na terça-feira, 30, depois de cair quase 30 cents, os preços reagiram e fecharam com queda de apenas 5 pontos. O mercado segue digerindo os números de safra mais robusta indicados pelo Crop Tour, bem como as (relativamente) boas condições de finalização das lavouras norte-americanas, conforme mostrado pelo USDA neste início de semana.
– Além da perspectiva de obtenção de uma safra cheia nos EUA, os investidores se mostram temerosos em relação às aplicações de risco, direcionando os recursos para ativos mais seguros e menos voláteis. Na esteira deste movimento está a possibilidade de novos lockdowns na China, bem como a possibilidade de recessão em países centrais – que andam preocupados em manter a inflação sob controle e, por isso, elevam a taxa de juros de forma rápida e acentuada.
– As exportações brasileiras de soja devem fechar o mês de agosto com algo como 5,3MT, elevando o volume da temporada para cerca de 63,7MT, contra 76,2MT do mesmo período do ano passado.
– Mercado interno se mantém retraído diante dos prejuízos causados pela pressão externa na formação do preço. Porém, o câmbio limita as perdas. Com indicações mais contidas, o interesse de venda permanece restrito. As atenções ainda se concentram na fase final de evolução da safra norte-americana e no planejamento para iniciar a implantação das lavouras no Brasil. Alta expressiva dos preços dos fretes segue limitando a formação do preço de interior. Prêmios no spot são indicados na faixa de 250/270.
– Indicações de compra entre R$ 182,00/184,00 no oeste do estado; entre R$ 190,00/191,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local de embarque.
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