Os preços da soja operam com queda de 3 cents nos futuros de Chicago, nesta manhã de terça-feira (5), a U$ 11,51/maio. Ontem houve ganhos entre 3 e 4 cents nos primeiros vencimentos. Os fundamentos, como o ingresso da colheita no Brasil e a melhor performance das lavouras argentinas, seguem pesando na formação do preço.
Apesar das duas últimas sessões terem apresentado ganhos da ordem de 15 cents, tudo indica que não existe nenhuma alteração segura de tendência dos preços. O mercado parece ter encontrado um suporte logo acima dos U$ 11,00 por bushel; por outro lado, não esboça força para uma reação mais contundente.
Altas de preços dos últimos dias ainda não garante segurança
Até o fim desta semana, haverá a divulgação de novas estimativas de safra do Brasil, notadamente da Conab e do USDA, que podem trazer fatos novos e apontar mais claramente para uma direção ou outra.
A colheita da safra brasileira, de acordo com levantamento da Conab, chega a 47,3%, ante 43,9% do mesmo ponto do ano passado.
A produção de soja do Mato Grosso deve apresentar quebra de 15,2% no comparativo com o ano anterior, com produção de 38,4MT. O levantamento é do Imea, que aponta a área semeada em 12,1MH e a produtividade em 52,8 scs/ha.
O line-up de navios indica que o Brasil poderá embarcar cerca de 11,0MT de soja neste mês de março, ante 13,2MT de março do ano passado. Fevereiro deste ano tive exportações de 5,0MT.
Prêmios nos portos são indicados, no mercado spot, na faixa entre -50/-30. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 110,00/111,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 119,00/120,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
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