INÍCIO AGRICULTURA Soja

Não existe soja descartada no processo de comercialização, afirma Aprosoja Brasil

Em audiência pública do MAPA, a entidade demonstrou que 100% dos grãos classificados com são aproveitados na preparação das rações para aves, suínos, bovinos e ovinos

Estudos da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) apontaram que independente dos defeitos encontrados, a soja brasileira tem boa qualidade. É o que afirmaram os mais de 20 dirigentes da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e das Aprosojas estaduais que estiveram presentes na Audiência Pública promovida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) entre 30 de outubro e 1º de novembro, em Brasília.
Na audiência foi discutido vários pontos da revisão proposta pelo MAPA da Instrução Normativa número 11 (IN 11/2007) que trata do Padrão Oficial de Classificação do Grão. Participaram também da Audiência Pública pesquisadores, representantes de Traders, cerealistas, cooperativas e empresas prestadoras do serviço de classificação.


A questão da soja descartada no processo de comercialização foi muito discutida na audiência. A indústria hoje relaciona os defeitos e prejuízos à qualidade da soja processada, contudo estudos da Embrapa apontaram que independente dos defeitos encontrados, a soja brasileira tem boa qualidade.

A soja não deve ser classificada com base na aparência do grão, tirando o que for para o consumo humano, mas com base na proteína e óleo que possui.
Presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan

A Aprosoja trouxe a público na audiência pesquisa da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), que demonstrou que 100% dos grãos classificados com defeitos (ardido, fermentado ou mesmo mofado) foram aproveitados na preparação das rações para aves, suínos, bovinos e ovinos (não comprometendo a qualidade do farelo produzido).


A entidade sugeriu às empresas e cooperativas que compram soja, bem como a Embrapa Soja e a Aves e Suínos, que participem de uma próxima pesquisa, para que o entendimento de qualidade da soja seja aperfeiçoado.


Para o presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, “a soja não deve ser classificada com base na aparência do grão, tirando o que for para o consumo humano, mas com base na proteína e óleo que possui. E o que a pesquisa da UFMT deixou claro é que a presença dos defeitos nos graos de soja não alterou o ganho de peso e a saúde dos animais, portanto, não pode simplesmente ser descontada do produtor como se não prestasse para nada”, finalizou o líder.



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