Os preços da soja operam em queda de 4 cents, neste momento, manhã de quarta-feira, a u$ 12,91/novembro. Pelo lado fundamental, os participantes seguem monitorando as condições climáticas no Brasil e Argentina, bem como a perspectiva de aumento da demanda, sobretudo após a assinatura de um memorando de intenção de negócios em grandes volumes entre empresas norte-americanas e chinesas.
Por outro lado, os preços são contidos pela entrada em bom ritmo da safra norte-americana e pelo esforço global para conter a inflação, o que provoca elevação das taxas de juros e, com isto, menor interesse no carregamento de estoques. O clima no Brasil também tende a permitir melhor avanço do plantio.
A colheita da safra dos EUA, segundo levantamento do USDA, chegou a 76% até o último final de semana, ante 67% de média histórica. No mesmo ponto do ano passado, o índice era de 78%.
Internamente, o foco segue na implantação da nova safra, com clima ainda irregular em muitas regiões. As indicações de compra se mantêm pressionadas, com baixo interesse de venda. Além das recentes perdas na CBOT, o câmbio opera na faixa de R$ 5,00 rasos.
Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 15/40 cents sobre a CBOT; para fevereiro, os prêmios estão cotados na faixa de negativos 70/40.
Indicações de compra no oeste do estado entre R$ 133,00/135,00 e na faixa de R$ 143,00/145,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.