INÍCIO AGRICULTURA Soja

Mercado de soja de olho na pespectiva de aumento da demanda após acordo entre EUA e China

Os preços são contidos pela entrada em bom ritmo da safra norte-americana e pelo esforço global para conter a inflação, o que provoca elevação das taxas de juros e, com isto, menor interesse no carregamento de estoques
Camilo Motter
- Especial para Rural News
Publicado em 25/10/2023

Os preços da soja operam em queda de 4 cents, neste momento, manhã de quarta-feira, a u$ 12,91/novembro. Pelo lado fundamental, os participantes seguem monitorando as condições climáticas no Brasil e Argentina, bem como a perspectiva de aumento da demanda, sobretudo após a assinatura de um memorando de intenção de negócios em grandes volumes entre empresas norte-americanas e chinesas.
Por outro lado, os preços são contidos pela entrada em bom ritmo da safra norte-americana e pelo esforço global para conter a inflação, o que provoca elevação das taxas de juros e, com isto, menor interesse no carregamento de estoques. O clima no Brasil também tende a permitir melhor avanço do plantio.


A colheita da safra dos EUA, segundo levantamento do USDA, chegou a 76% até o último final de semana, ante 67% de média histórica. No mesmo ponto do ano passado, o índice era de 78%.


Internamente, o foco segue na implantação da nova safra, com clima ainda irregular em muitas regiões. As indicações de compra se mantêm pressionadas, com baixo interesse de venda. Além das recentes perdas na CBOT, o câmbio opera na faixa de R$ 5,00 rasos.


Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 15/40 cents sobre a CBOT; para fevereiro, os prêmios estão cotados na faixa de negativos 70/40.


Indicações de compra no oeste do estado entre R$ 133,00/135,00 e na faixa de R$ 143,00/145,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.

Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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