HOME | AGRICULTURA | Soja | Publicado em 04/12/2024
Pesquisas do Cepea mostram que, na última semana, os preços da soja foram sustentados em um ambiente de valorização do dólar. Isso porque produtores domésticos ficaram mais otimistas para as vendas do grão em 2025, mesmo diante da possível safra recorde no País, conforme explicam pesquisadores do Cepea.
Em novembro (até o dia 28), o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná registrava média de R$ 140,46/sc de 60 kg, a maior deste ano, em termos reais (IGP-DI de outubro).
Segundo pesquisadores do Cepea, o dólar norte-americano em torno dos R$ 6 tende a encarecer os insumos importados, como os fertilizantes, e, consequentemente, elevar os custos de produção da soja, especialmente das lavouras de segunda safra.
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Por outro lado, o câmbio alto favorece a receita obtida em Reais por produtos exportados e eleva a paridade de exportação, ainda conforme o Centro de Pesquisas.
Assim, o mercado segue postado na boa demanda pelo produto norte-americano, mas está atento no desenvolvimento da safra brasileira e argentina que, por enquanto, evolui bem e tem projeções positivas. Também vive da expectativa um tanto pessimista em relação a possíveis medidas restritivas logo no início do governo Trump, sobretudo no que se refere a taxações sobre importações. Se isto acontecer, por certo haverá retaliações dos países que se sentirem prejudicados.
Segundo o analista de mercado Camilo Motter, da Corretora Granoeste, o mercado interno se mantém calmo. Produtores com lotes remanescentes ainda apostam em preços mais atrativos com um possível agravamento da escassez no pico da entressafra. Temores sobre irregularidades climáticas também ajudam nesta decisão. "É preciso ter em mente que, produto para entrega a partir de fevereiro, tem indicação entre R$ 10,00/R$ 15,00 abaixo quando comparado com preço de produto disponível", afirma.
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Esse conteúdo foi publicado originalmente em https://www.cepea.esalq.usp.br/br
Dólar em alta sustenta preços internos da soja
Produtores domésticos ficaram mais otimistas para as vendas do grão em 2025
Em novembro (até o dia 28), o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná registrava média de R$ 140,46/sc de 60 kg, a maior deste ano, em termos reais (IGP-DI de outubro).
Segundo pesquisadores do Cepea, o dólar norte-americano em torno dos R$ 6 tende a encarecer os insumos importados, como os fertilizantes, e, consequentemente, elevar os custos de produção da soja, especialmente das lavouras de segunda safra.
Por outro lado, o câmbio alto favorece a receita obtida em Reais por produtos exportados e eleva a paridade de exportação, ainda conforme o Centro de Pesquisas.
Assim, o mercado segue postado na boa demanda pelo produto norte-americano, mas está atento no desenvolvimento da safra brasileira e argentina que, por enquanto, evolui bem e tem projeções positivas. Também vive da expectativa um tanto pessimista em relação a possíveis medidas restritivas logo no início do governo Trump, sobretudo no que se refere a taxações sobre importações. Se isto acontecer, por certo haverá retaliações dos países que se sentirem prejudicados.
Foto: Freepik
Segundo o analista de mercado Camilo Motter, da Corretora Granoeste, o mercado interno se mantém calmo. Produtores com lotes remanescentes ainda apostam em preços mais atrativos com um possível agravamento da escassez no pico da entressafra. Temores sobre irregularidades climáticas também ajudam nesta decisão. "É preciso ter em mente que, produto para entrega a partir de fevereiro, tem indicação entre R$ 10,00/R$ 15,00 abaixo quando comparado com preço de produto disponível", afirma.
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