Com regiões com mais de 50 dia sem chuvas, quebra na soja gaúcha já é realidade
O impacto da estiagem vai além dos campos: sendo o terceiro maior produtor de grãos do Brasil, o Rio Grande do Sul pode enfrentar prejuízos significativos
Estiagem no Rio Grande do Sul é consequência do aumento dos efeitos da La Niña na região
A seca prolongada no Rio Grandedo Sul foi um dos destaques do boletim diário da TF Consultoria desta quinta-feira (29/01). A estiagem já causa danos definitivos e, segundo especialistasda região, não haverá mais safra recorde.
A consultoria afirma que regiões gaúchaschegam a perder 80% da safra com os mais de 50 dias semchuva, com água alcançando a região apenas por meiode caminhão pipa.Esse cenário está relacionado ao fenômeno La Niña,que tende a reduzir as precipitações e aumentar astemperaturas no Sul do Brasil.
O impacto da estiagemvai além dos campos: sendo o terceiro maior produtor de grãos do Brasil, o Rio Grande do Sul pode enfrentar prejuízossignificativos, afetando tanto as exportações quanto os preços de alimentos à base de grãos, o que tende a pressionara inflação.
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Na quinta-feira, o preço no porto de Rio Grande chegou a R$ 142,00 para entrega em novembro e pagamento em 24/01.No interior, os preços seguem o balizamento de cada praça: R$ 126,48 em Cruz Alta (pagamento em 17/02 - parafábrica), R$ 126,48,00 em Passo Fundo (pagamento no fim de fevereiro), R$ 134,00 em Ijuí (pagamento em 17/02 - parafábrica), e R$ 134,00 em Santa Rosa/São Luiz (pagamento no fim de fevereiro).Os preços de pedra em Panambi mantiveram-se em R$ 126,00 por saca para o produtor.
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