Capacidade de processamento de oleaginosas cresce 5,7% em 2025

A capacidade de processamento de oleaginosas no Brasil atingiu 76,4 milhões de toneladas em 2025, um crescimento de 5,7% em relação a 2024, segundo dados da ABIOVE.

Além disso, esse aumento reflete a expansão da produção agrícola e reforça a posição do país como líder global em óleos vegetais. Da mesma forma, o setor continua atraindo investimentos, que podem chegar a quase R$ 6 bilhões nos próximos 12 meses.

Crescimento do setor e novas unidades

O número de empresas de processamento subiu de 67 para 75, representando alta de 11,9%. Além disso, as unidades industriais passaram de 132 para 144, enquanto plantas ativas aumentaram de 113 para 127.

Por outro lado, as unidades paradas caíram de 19 para 17. Assim, a capacidade diária total alcançou 231.566 toneladas, com plantas ativas processando 219.842 toneladas por dia, avanço de 7,3%.

Expansão da capacidade de processamento de oleaginosas impulsiona produção e investimentos no Brasil. Foto: Abiove / Divulgação

Destaque regional no Centro-Oeste

O Centro-Oeste concentra 44,4% da capacidade nacional de processamento. A região passou de 92.790 t/dia em 2023 para 102.705 t/dia em 2025, com Mato Grosso liderando o país e respondendo por 53.767 t/dia.

Esse crescimento se deve, principalmente, à proximidade das indústrias com a produção agrícola e aos investimentos contínuos em infraestrutura, que fortalecem a competitividade do setor.

Refino e envase

No refino, o número de empresas cresceu 15,2%, atingindo 38, e as unidades industriais subiram 10,5%, para 63. Além disso, as plantas ativas de refino aumentaram 21,3%, alcançando 57, enquanto a capacidade em operação subiu 16,7%, para 24.396 t/dia. Já o envase avançou 8,3%, atingindo 14.814 t/dia, com aumento de 8,5% em plantas ativas.

Investimentos e perspectivas

Os aportes projetados devem expandir a capacidade instalada em 18.850 t/dia. Considerando a média dos investimentos, a ampliação em plantas ativas será de 15.049 t/dia, com aporte próximo de R$ 4,5 bilhões.

Dessa forma, os investimentos reforçam a confiança no setor, ao mesmo tempo que garantem competitividade, geração de empregos e desenvolvimento regional.