A bactéria Rhizobium é um gênero de bactérias gram-negativas que vivem no solo e fixam nitrogênio, sendo assim essenciais no ciclo do nitrogênio. As bactérias do gênero Rhizobium são endossimbiontes e vivem nas células das raízes de leguminosas.
As bactérias colonizam células dentro dos nódulos radiculares das raízes da planta, onde elas convertem o nitrogênio atmosférico em amônia (este processo é denominado fixação do nitrogênio e é um processo anaeróbico), em seguida as bactérias fornecem compostos nitrogenados orgânicos, como glutamina ou ureídeos para a planta.
As planta por sua vez fornecem às bactérias compostos orgânicos produzidos por meio da fotossíntese. Este relacionamento denominado mutualismo, é benéfico e ocorre com toda a ordem Rhizobiales, do qual o gênero Rhizobium é um exemplo típico.
Em 1888, Beijerinck nos Países Baixos foi o primeiro a isolar e cultivar um micro-organismo a partir dos nódulos de leguminosas. Ele os chamou de Bacillus radicicola, que agora estão localizado no manual de bacteriologia determinativo de Bergey, no gênero Rhizobium.
A primeira espécie de Rhizobium, R. leguminosarum, foi identificada em 1889. A palavra Rhizobium deriva do Grego "rhíza" que signifca raíz, e "bio" que significa vida.
O gênero Rhizobium forma uma relação simbiótica com certas plantas, como legumes. As Rhizobium fixam o nitrogênio atmosférico e o convertem em amônia, que age como um fertilizante natural para as plantas.
A pesquisa atual está sendo conduzida por microbiologistas e pelo serviço de pesquisa agrícola, para descobrir uma maneira de utilizar a fixação biológica de nitrogênio das Rhizobium.
Esta pesquisa envolve o mapeamento genético de várias espécies de rizóbios com as suas respectivas espécies de plantas simbióticas, como alfafa ou soja. O objetivo desta pesquisa é aumentar a produtividade das plantas sem o uso de fertilizantes.
Na biologia molecular, as Rhizobium também foram identificadas como contaminantes de reagentes de extração de DNA e de sistemas de água ultra-pura, o que pode levar à sua aparência errônea no estudo de seu material genético e em seu conjunto de dados.
A presença de azoto, que fixa as bactérias contaminantes, pode ser devido à utilização de gás de azoto na produção de água ultra-pura, que inibi o crescimento microbiano em tanques de armazenamento.[3]
A taxonomia atualmente aceite baseia-se na List of Prokaryotic names with Standing in Nomenclature (LPSN) e no centro nacional de informações sobre biotecnologia, e filogenia baseado no The All-Species Living Tree Project.