Os contratos negociados com soja na Bolsa de Chicago iniciaram o intervalo desta manhã de segunda-feira com perdas de 8 cents, a 14,53/novembro. Na última semana houve ganhos de 4%. O mercado é pressionado pelas constatações de que os EUA caminham para ter uma safra dentro da normalidade, possivelmente um novo recorde.
– A avaliação da safra de soja dos EUA, feita ao final do Crop Tour, surpreendeu o mercado por ter ficado em 123,4MT, ligeiramente acima de 123,3MT que o USDA previa no início de agosto. O mercado aguardava maiores danos às plantações em razão do clima adverso em extensas regiões. A produtividade foi avaliada em 57,95 scs/ha, ante 58,17 scs/ha estimados pelo USDA.
– O clima segue jogando importante papel, pelo menos até meados de setembro. O mercado está atento também em relação a melhor performance compradora da China, observada nas duas últimas semanas. Neste dia 31 de agosto fecha o ano agrícola 2021/22 e, até pelo dia 10 de setembro, teremos os números finais referentes a esta temporada, sobretudo aqueles relativos à demanda externa.
– Mercado interno começa a semana observando a movimentação externa, mas também atento à pressão verificada sobre a taxa de câmbio. Com indicações mais contidas, o interesse de venda permanece restrito. De maneira geral, as atenções ainda se concentram na fase final de evolução da safra norte-americana. Alta expressiva dos preços dos fretes segue limitando a formação do preço de interior.
– Além da expectativa sobre o clima na fase final de evolução da safra dos EUA, as apostas de preço incluem também o ritmo e as condições climáticas durante a fase de plantio e desenvolvimento da safra brasileira e argentina. Prêmios no spot são indicados na faixa de 260/280.
– Indicações de compra entre R$ 182,00/184,00 no oeste do estado; entre R$ 189,00/190,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local de embarque.