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A Aprosoja-MT (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso) enviou na sexta-feira (26) um ofício à Secretaria de Política Agrícola do Ministério de Agricultura e Pecuária com pedido de liberação de R$ 500 milhões do Tesouro para alongar vencimento de dívidas dos produtores do Estado que foram afetados pela estiagem.
O presidente da associação, Lucas Costa Beber, também pede a criação de duas linhas emergenciais de crédito: uma em dólar, de US$ 1,95 bilhão, no BNDES, com taxa de 5,5% ao ano mais variação cambial, e outra em reais, de R$ 1,05 bilhão, com recursos do Tesouro, e taxa de 7% ao ano.
A entidade sugere cinco anos de prazo e um de carência, segundo nota emitida pela assessoria de imprensa.
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A Aprosoja-MT também quer que o ministério intermedie um diálogo com as tradings para discutir cláusulas de contratos, porque produtores com perdas de até 90% do plantio não conseguirão entregar a soja negociada antecipadamente.
Também pede que “os porcentuais sejam reajustados, no mínimo, aos patamares a que essas companhias são submetidas em contratos internacionais”.
Outros pedidos
Entre as sugestões constam ainda o fortalecimento do seguro rural e o desenvolvimento de novos instrumentos de gestão de risco, para evitar que "o poder público seja demandado no futuro a desembolsar grandes montantes para manter a agricultura viável".
A Aprosoja pede a extinção da moratória que proíbe a compra de grãos produzidos em áreas desmatadas após 2008 no bioma da Amazônia, mesmo que legalmente, exigido pelo Parlamento Europeu e que se sobrepõe ao Código Florestal.
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Aprosoja-MT quer R$ 500 milhões do Tesouro em socorro a sojicultor afetado pela estiagem
Entidade aponta que estado foi o mais prejudicado e que é preciso rolar dívidas de produtores em bancos
Publicado em 29/01/2024 | 17:54:00
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O presidente da associação, Lucas Costa Beber, também pede a criação de duas linhas emergenciais de crédito: uma em dólar, de US$ 1,95 bilhão, no BNDES, com taxa de 5,5% ao ano mais variação cambial, e outra em reais, de R$ 1,05 bilhão, com recursos do Tesouro, e taxa de 7% ao ano.
A entidade sugere cinco anos de prazo e um de carência, segundo nota emitida pela assessoria de imprensa.
A Aprosoja-MT também quer que o ministério intermedie um diálogo com as tradings para discutir cláusulas de contratos, porque produtores com perdas de até 90% do plantio não conseguirão entregar a soja negociada antecipadamente.
Também pede que “os porcentuais sejam reajustados, no mínimo, aos patamares a que essas companhias são submetidas em contratos internacionais”.
Outros pedidos
Entre as sugestões constam ainda o fortalecimento do seguro rural e o desenvolvimento de novos instrumentos de gestão de risco, para evitar que "o poder público seja demandado no futuro a desembolsar grandes montantes para manter a agricultura viável".
A Aprosoja pede a extinção da moratória que proíbe a compra de grãos produzidos em áreas desmatadas após 2008 no bioma da Amazônia, mesmo que legalmente, exigido pelo Parlamento Europeu e que se sobrepõe ao Código Florestal.
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