A inovação e a tecnologia empregadas na produção de sementes nos últimos anos têm auxiliado o produtor a enfrentar desafios complexos no campo, como produzir mais com menos custos, preservar o meio ambiente e continuar com a atividade mesmo diante de alterações climáticas que, muitas vezes, afetam a produtividade. E, para a próxima safra, o agricultor ainda vive um momento de menor rentabilidade devido à queda de preços no mercado de commodities.
O Brasil tem a vantagem de conseguir colher duas safras de milho em seus solos tropicais a cada ano, ao contrário de países concorrentes como os Estados Unidos. Isso nos coloca em uma situação privilegiada, por exemplo, no quesito exportação. O USDA prevê que as exportações de milho dos EUA em 2023/24 alcançarão de 53,342 milhões de toneladas, ficando atrás da previsão de 55 milhões de toneladas do Brasil.
E nosso mercado de sementes também é destaque, segundo a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). O volume é estimado em R$ 10 bilhões ao ano em sementes de soja e milho, representando cerca de 90% do volume total. Outro estudo, da Allied Market Research, mostra que o valor global do mercado de sementes de soja e milho deve chegar a US$ 102,8 bilhões até 2027, crescendo a uma taxa anual de 7,1% durante o período de previsão.
O crescimento do mercado é impulsionado pela alta da demanda por alimentos, o aumento populacional e da renda disponível. Além disso, a crescente demanda por biodiesel e o desenvolvimento de novas tecnologias de sementes também impulsionam o desempenho da produção de grãos mundial.
Assim, a tecnologia é uma forte aliada do campo, não só em razão da produtividade e controle de pragas e doenças, presentes em alguns híbridos e cultivares, mas principalmente, porque minimiza os gastos nesse momento em que o produtor precisa escolher insumos, pagar os investimentos e ainda obter lucro com a safra.