O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) cumpre importante papel no campo, sobretudo quando suas garantias alcançam pequenos e médios produtores rurais. “A medida deve ajudar na expansão do seguro rural, justamente por reduzir seus custos de aquisição pelos produtores. O seguro é vital para mitigar os riscos que envolvem as atividades agrícolas”, afirma Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras -- CNseg.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o exercício de 2022 deverá garantir a contratação de aproximadamente 140 mil apólices de seguro rural em todo o país. De acordo com o Mapa, do orçamento já disponibilizado, R$ 500 milhões serão para as culturas de inverno (milho 2ª safra, trigo e demais grãos de inverno), R$ 324 milhões para os grãos de verão, R$ 72 milhões para as frutas, R$ 12 milhões para a modalidade pecuária, R$ 2 milhões para a modalidade de florestas e R$ 80 milhões para as demais culturas.
Atualmente, 16 seguradoras estão habilitadas a operar no PSR, de acordo com o governo. No ano passado, as indenizações pagas no seguro rural somaram R$ 5,4 bilhões. Já no primeiro trimestre do ano as seguradoras já pagaram R$ 5,8 bilhões em indenizações a produtores, de acordo com o Mapa.
Sobre a CNseg
A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) congrega as empresas que compõem o setor, reunidas em suas quatro Federações (FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap). A missão primordial da CNseg é contribuir para o desenvolvimento do sistema de seguros privados, representar suas associadas e disseminar a cultura do seguro, concorrendo para o progresso do País.