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Chuvas diminuem no sul e aumentam no sudeste
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Publicado em 05/03/2024

SUL


No Sul do Brasil as chuvas reduzem entre terça e quarta-feira. Até a metade da semana são esperados episódios muito esparsos entre SC e PR, enquanto no RS o tempo seco se intensifica, mas a partir da quinta-feira uma área de baixa pressão atmosférica volta a se formar e as chuvas retornam de forma generalizada e com moderada intensidade. Entre a quinta-feira e o final de semana são esperados volumes mais expressivos de precipitação entre o interior Gaúcho e o sudoeste paranaense, onde algumas localidades tendem a receber mais de 70 mm.
Uma frente frias traz chuvas para a região leste de SP e em partes do Paraná, Santa Catarina e Rio
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Na fronteira oeste e na Campanha Gaúcha, pode chover mais de 100mm. Há risco para temporais e transtornos principalmente no RS. Porém, essa chuva será benéfica para as lavouras de milho segunda safra do PR e deve aliviar o calor na região. A chuva deve dar uma curta trégua no início da próxima semana, mas ao longo da semana novas instabilidades voltam a se formar sobre o Sul do País.


SUDESTE/CENTRO-OESTE


A passagem de uma frente fria e a formação de uma área de baixa pressão atmosférica no oceano, próximo à costa do Sudeste, vão ajudar a espalhar chuvas de forma mais abrangente sobre o interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste ao longo desta semana. Os maiores volumes de água devem acontecer a partir da terça-feira, 05/03, e devem se concentrar principalmente sobre a faixa leste de São Paulo, sul e zona da Mata Mineira e Rio de Janeiro. Algumas localidades podem receber em torno de 100 mm até o final de semana. Também são esperadas chuvas mais generalizadas, de moderada intensidade, entre Goiás e Mato Grosso. já entre o oeste de São Paulo, Mato Grosso do Sul e sudoeste de Mato Grosso, justamente as regiões que estão enfrentando maior déficit de chuvas e calor excessivo, os episódios devem ser mais isolados e com menores volumes acumulados.

Nestas áreas o estresse hídrico e térmico continua afetando as lavouras em desenvolvimento de milho segunda safra, citros, cana de açúcar e algodão, mas os períodos maiores de tempo aberto favorecem as atividades de colheita da soja. Entre o final de semana e o início da próxima semana uma nova área de baixa pressão atmosférica vai ajudar novamente a canalizar a umidade da Amazônia sobre a metade norte do Brasil. Com isso, são esperadas chuvas um pouco mais fortes sobre o interior do Sudeste e do Centro-Oeste e ao longo da próxima semana os maiores volumes de precipitação são esperados entre o Espírito Santo, metade norte de Minas Gerais, centro e norte de Goiás e centro e norte de Mato Grosso.

Quanto às temperaturas, o calor diminui um pouco ao longo desta semana, devido à passagem da frente fria, mas entre o oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul e sudoeste de Mato Grosso ainda são esperadas temperaturas bastante elevadas, com máximas próximas a 35°C.



NORTE/NORDESTE/MATOPIBA



Nas áreas mais ao norte do Brasil são esperadas chuvas contínuas e fortes entre o Amapá, áreas mais ao norte do Pará, norte do Tocantins, Maranhão, Piauí e Ceará, que seguem sob influência da zona de convergência intertropical. Nestas áreas pode chover mais de 100 mm em algumas localidades. Essa chuva segue impactando atividades no campo, especialmente a colheita da soja e a fase final de desenvolvimento das lavouras. Além disso, a chuva forte tem provocado transtornos em estradas, o que pode dificultar o escoamento de grãos ao longo dos próximos períodos.
São esperadas maiores janelas de tempo seco nesta semana sobre o interior da Bahia, áreas mais ao sul do Tocantins e entre o oeste do Pará e interior do Amazonas. Ao longo da próxima semana, uma área de baixa pressão atmosférica no oceano vai ajudar a canalizar novamente a umidade sobre a metade norte do Brasil e são esperadas chuvas mais generalizadas e fortes entre o Norte e o Nordeste.

No interior da fronteira Agrícola do Matopiba pode chover em torno de 100mm em algumas localidades entre o TO, PI e MA. Essas chuvas, apesar de ajudarem na manutenção da umidade do solo, devem prejudicar as atividades no campo, podem trazer transtornos para as lavouras e devem paralisar as atividades de colheita da soja.


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