Monitoramento constante auxilia no controle de caramujos e lesmas
Caramujos e lesmas já foram identificados em lavouras de soja de diversas regiões de Mato Grosso do Sul
Controle de caramujos e lesmas requer monitoramento constante no início das lavouras de soja. Foto: Aprosoja MS / Divulgação
O estabelecimento inicial das lavouras de soja é decisivo para todo o ciclo produtivo. Nesse período, há grandes chances de danos provocados por insetos-praga e doenças. Entre os principais vilões estão os caramujos e as lesmas, que exigem atenção redobrada dos produtores.
Esses moluscos têm hábitos noturnos e costumam se abrigar na palhada das áreas cultivadas. Além disso, atacam principalmente plantas recém-emergidas, reduzindo a área fotossinteticamente ativa. Como consequência, pode haver diminuição do estande e até a morte das plântulas, o que afeta diretamente o desempenho da lavoura.
Ocorrências exigem atenção dos produtores
De acordo com observações recentes da equipe técnica da Aprosoja/MS, já há registros de baixa incidência de caramujos e lesmas em diversas regiões do Estado. Ainda assim, o alerta permanece para que os produtores rurais mantenham o monitoramento constante das áreas, sobretudo na fase inicial do desenvolvimento das lavouras de soja.
“O ataque de caramujos e lesmas ocorre por meio de raspagem nos cotilédones, folhas ou caules. Essas pragas deixam um rastro mucoso por onde passam, o que facilita a identificação delas nas áreas atacadas”, explica o assessor técnico da Aprosoja/MS, Flavio Aguena.
Medidas de controle no campo
Para o controle de caramujos e lesmas, é possível utilizar iscas, aplicar inseticidas e manejar a dessecação das áreas. Assim, há redução da umidade da palhada e menor presença dos moluscos. Além disso, a adoção dessas práticas, aliada ao monitoramento constante, é fundamental para evitar prejuízos e garantir um bom estabelecimento da cultura.




