Desde 2015, populações de cigarrinha-do-milho estão se deslocando e sendo registradas na Bahia, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
A partir de 2019, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também passaram a ser afetados. Atualmente, a proliferação da cigarrinha-do-milho e a ocorrência de enfezamentos dos cultivos é considerada um desafio fitossanitário para a cadeia produtiva do cereal.
A cigarrinha pode se tornar vetor de três doenças sistêmicas que atacam o milho: o enfezamento pálido, o enfezamento vermelho e à risca do milho ou milho raiado fino.
Vivem em colônias no cartucho e folhas jovens do milho. Sugam a seiva das plantas. O ciclo de vida da cigarrinha, de ovo a adulto, é em torno de 45 dias. Sob condições favoráveis de temperatura, 26 e 32 ºC, o ciclo pode ser completado em 24 dias.
Na fase adulta as fêmeas podem depositar cerca de 14 ovos/dia, totalizando em média, 611 ovos durante seu ciclo.