A participação de R$ 16,3 bilhões em subvenção do Tesouro Nacional anunciada dentro do Plano Safra 2024/25, foi duramente criticada pelo presidente da Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), Paulo Bertolini.
Em um discurso similar ao adotado pelos representantes das principais entidades do setor produtivo brasileiro, o montante foi considerado por ele insuficiente. Bertolini também preside a Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e afirmou que o pedido formalizado ao governo federal foi de R$ 22 bilhões.
A participação de R$ 16,3 bilhões em subvenção do Tesouro Nacional anunciada dentro do Plano Safra 2024/25, foi duramente criticada pelo presidente da Abramilho. Foto Free Pik
Ele abordou ainda a questão das taxas de juros. Na visão do líder da Abramilho, elas tiveram pouca redução com algumas acima da Selic.
Não economizou adjetivos sobre a falta de recursos para o seguro agrícola que, para ele, precisariam ser o dobro do anunciado e também a inclusão de algumas linhas de crédito direcionadas aos produtores de milho, principalmente para irrigação. “Temos uma subvenção menor que a cultura”, aponta. “Nada contra a cultura, mas diante da imensidão do País e do que a agricultura representa para o desenvolvimento, estamos recebendo pouco perto do que ela realmente deveria”.
