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A pecuária brasileira vive um ciclo de alta com recordes de volume de bovinos abatidos, aumento de produção e exportação e uma oferta restrita de animais, principalmente bezerros de qualidade. O quadro, relacionado a alta nas exportações, traz como consequência o desafio de produzir mais e melhor, sem elevar custos.
Nesse contexto, a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), ferramenta tecnológica já consolidada, ganha mais relevância. De acordo com dados do Grupo GERAR, em estudos desenvolvidos ao longo de 20 anos do grupo conduzido pelo médico-veterinário José Luiz Moraes Vasconcelos, da UNESP/Botucatu, o Professor Zequinha, é possível elevar a taxa de prenhez em até 15% com o uso do protocolo adequado de IATF, principalmente em vacas de melhor escore corporal.
Entretanto, apesar dos aumentos dos preços da arroba e valorização do bezerro, o pecuarista ainda está se recuperando financeiramente dos anos anteriores, que foram difíceis. Por isso, é necessário lançar mão de tecnologias que agreguem à produção, sem acrescentar custos ou exigir malabarismos.
“Nesse sentido, o conhecimento técnico e a comprovação cientifica trazem informações para protocolos de IATF capazes de elevar de 10 a 15% a taxa de prenhez, principalmente em vacas que estão melhorando seu escore de condição corporal”, destaca o médico-veterinário Rafael Moreira, gerente de produto da Zoetis na divisão de Ruminantes.
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“Mais de 20 trabalhos científicos robustos, associados às análises de dados do Grupo GERAR, trazem a indicação de que esses protocolos são muito adequados para o momento que vive a pecuária nacional, em que é preciso emprenhar mais”, ratifica Francisco Lopes Jr, gerente técnico de Reprodução da Zoetis.
Os estudos responderam à pergunta sobre qual a melhor forma de realizar protocolo de IATF. “Aplicando os produtos no protocolo de IATF no período mais próximo ou similar ao ciclo estral, natural da vaca, com maior período de proestro, há maior probabilidade de aumentar a prenhez”, afirma o técnico.
“Se o protocolo for bem-organizado e executado, funciona. Um dos pontos importantes e que fazem a diferença está relacionado ao tempo que o dispositivo (estudos feitos e dados analisados com CIDR e DIB 0,5) deve ficar na vaca, além das datas de aplicação dos demais fármacos. Destaco que a técnica vai ao encontro da necessidade atual do setor, pois o pecuarista otimiza o protocolo que já tem, assegurando mais eficiência na IATF”, conclui Moreira.
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Protocolo de IATF eleva entre 10 e 15% a taxa de prenhez na pecuária
Num momento no qual a demanda por bezerros com qualidade voltou a crescer, pecuaristas podem utilizar protocolo de IATF que eleva entre 10 e 15% a taxa de prenhez
Publicado em 06/01/2025 | 20:03:00
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Nesse contexto, a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), ferramenta tecnológica já consolidada, ganha mais relevância. De acordo com dados do Grupo GERAR, em estudos desenvolvidos ao longo de 20 anos do grupo conduzido pelo médico-veterinário José Luiz Moraes Vasconcelos, da UNESP/Botucatu, o Professor Zequinha, é possível elevar a taxa de prenhez em até 15% com o uso do protocolo adequado de IATF, principalmente em vacas de melhor escore corporal.
Entretanto, apesar dos aumentos dos preços da arroba e valorização do bezerro, o pecuarista ainda está se recuperando financeiramente dos anos anteriores, que foram difíceis. Por isso, é necessário lançar mão de tecnologias que agreguem à produção, sem acrescentar custos ou exigir malabarismos.
“Nesse sentido, o conhecimento técnico e a comprovação cientifica trazem informações para protocolos de IATF capazes de elevar de 10 a 15% a taxa de prenhez, principalmente em vacas que estão melhorando seu escore de condição corporal”, destaca o médico-veterinário Rafael Moreira, gerente de produto da Zoetis na divisão de Ruminantes.
“Mais de 20 trabalhos científicos robustos, associados às análises de dados do Grupo GERAR, trazem a indicação de que esses protocolos são muito adequados para o momento que vive a pecuária nacional, em que é preciso emprenhar mais”, ratifica Francisco Lopes Jr, gerente técnico de Reprodução da Zoetis.
A Inseminação Artificial em Tempo Fixo auxilia o pecuarista a produzir mais bezerros sem aumentar custos
Os estudos responderam à pergunta sobre qual a melhor forma de realizar protocolo de IATF. “Aplicando os produtos no protocolo de IATF no período mais próximo ou similar ao ciclo estral, natural da vaca, com maior período de proestro, há maior probabilidade de aumentar a prenhez”, afirma o técnico.
“Se o protocolo for bem-organizado e executado, funciona. Um dos pontos importantes e que fazem a diferença está relacionado ao tempo que o dispositivo (estudos feitos e dados analisados com CIDR e DIB 0,5) deve ficar na vaca, além das datas de aplicação dos demais fármacos. Destaco que a técnica vai ao encontro da necessidade atual do setor, pois o pecuarista otimiza o protocolo que já tem, assegurando mais eficiência na IATF”, conclui Moreira.
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