INÍCIO AGRICULTURA Pecuária

Produtores que investiram em pasto esperam superar resultados

Planejamento adequado dos insumos, estratégia e gestão eficaz da pastagem são cada vez mais decisivos na rentabilidade final da produção pecuária

Da correção e manejo adequado do solo, incluindo atenção especial à escolha do capim, produtores de todo o País têm demonstrado maior cuidado, dentro do planejamento pecuário, à qualidade da pastagem e direcionado seus investimentos a insumos com tecnologia empregada, em busca de mais produtividade, qualidade, sustentabilidade e rentabilidade no campo.


Produtor na região de Formosa (GO), Cristiano Rosa Pereira já preparou o solo para iniciar a safra 2022/2023 e, levando em conta análise bromatológica do pasto, ampliou parte da área plantada com a Brachiaria híbrida Mavuno, resultado de melhoramento genético utilizando diferentes linhagens de capim. “No ciclo anterior, alcançamos uma taxa de lotação 200% maior em função da palatabilidade e digestibilidade do híbrido, saltando de 2 UA/ha para 6 UA/ha no período das águas. O alto teor proteico da forrageira proporcionou uma engorda rápida, chegando a 7 arrobas/UA em seis meses. Não dá mais para pensar em competitividade na pecuária, sem investimento que traga eficiência no pasto”, ressalta o pecuarista.


O rebanho bovino nacional está estimado em 218,2 milhões de cabeças, maior efetivo desde 2016, de acordo com dados do IBGE. O Centro-Oeste responde por 34,6% deste total (75,4 milhões), sendo que Goiás e Mato Grosso, juntos, concentram a grande parcela da produção.


Para especialistas, o planejamento e a gestão da pastagem são pontos fundamentais quando se trata da obtenção de novos patamares na bovinocultura brasileira e a cadeia de valor deve se manter atenta a isso, ao visar produtividade, qualidade, sustentabilidade e lucratividade a curto e médio prazos.


“A escolha da Brachiaria híbrida Mavuno em detrimento do capim convencional, aliada ao manejo adequado do pasto, representa uma fatia pequena de investimento ao produtor, se levado em conta o custo-benefício, como adaptação ao solo, resistência às pragas e adversidades climáticas, salto no ganho de peso sem suplementação, quantidade de animais obtidos em uma mesma área que pode ser 50% maior por hectare, isso sem falar na recuperação de pastagens degradas e na captura de carbono. Há, sem dúvida, uma potencialização dos recursos, contribuindo com a evolução sustentável da agropecuária”, avalia Edson de Castro Jr, coordenador técnico da Wolf Sementes.

O rebanho bovino nacional está estimado em 218,2 milhões de cabeças, maior efetivo desde 2016, de acordo com dados do IBGE

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