Apesar de abrigar o maior rebanho bovino do mundo, com 217 milhões de cabeças - 14,3% do rebanho mundial - e em 2020 ter sido o maior exportador de carnes do mundo, com 2,2 milhões de toneladas, o produtor brasileiro segue em busca de melhor eficiência produtiva. Aspecto que depende de diversos fatores, dentre eles o bem-estar animal, a excelente nutrição e conforto térmico dos animais.
No entanto, alguns manejos obrigatórios e diários da fazenda podem gerar estresse, já que acabam por tirar os animais de sua zona de conforto, tais como: transporte, manejo de curral e/ou ordenha, entrada no confinamento, mudança de lotes e mudança de ambiente. Estas mesmas condições, se não forem bem administradas, podem impactar negativamente a produtividade do rebanho. Uma vaca pode liberar em seu organismo, por exemplo, hormônios que inibem a função reprodutiva e afetam sua fertilidade, como o cortisol – conhecido como o hormônio do estresse - que, ao ser liberado em grande escala, atrasa ou até mesmo inibe a síntese de GnRH e o pico de LH, hormônios responsáveis pelo crescimento folicular e ovulação, respectivamente.
Estas e outras situações fazem com que o animal desencadeie uma cascata inflamatória, desviando nutrientes que seriam utilizados na produção da carne e do leite para combater os fatores estressantes - o que afeta diretamente a lucratividade do produtor.
O desmame de bezerros é um momento que merece muita atenção do produtor. Esta etapa pode ser o grande primeiro desafio do rebanho, caso não seja bem administrada e considere as práticas de bem-estar animal, podendo acarretar em desafios de adaptação importantes aos bezerros ao serem separados de mãe. Isso porque, quando esses animais perdem a companhia direta de suas mães, passam pelas consequências do estresse enquanto se ajustam à nova realidade, o que pode gerar atraso no desenvolvimento da cria, já que o consumo de alimento para se adaptarem a essa nova situação acaba sendo reduzido.
Para criar melhores condições para que o animal passe por este período com menor nível de estresse possível, a pecuarista conta que investe no preparo da equipe e inovação contínua no manejo. Por conta desta tradição, apostou na tecnologia da Nutricorp, através do SecureCattle, produto análogo à substância apaziguadora bovina (SAB), produzida naturalmente pelas fêmeas bovinas no momento do parto. Julia conta que em sua fazenda, historicamente, os animais perdiam até 800g por dia no primeiro mês de vida e que, por isso, ter um produto que evitasse esta condição seria perfeito. Porém, a primeira experiência de uso teve resultados muito além do esperado. “Os resultados foram espetaculares, porque além dos animais deixarem de perder eles começaram a ganhar peso apresentando ganho de até 1kg/dia por cabeça. Algo inédito na fazenda”.
Ao fazer as contas, a pecuarista não teve dúvidas de que os resultados alcançados com o uso do SecureCattle chegaram na fazenda para ficar e, por isso, o produto agora faz parte do protocolo de manejo do rebanho. “A principal razão para a continuidade do uso foi o ganho de peso conquistado, com certeza. Além do fim da perda de peso dos bezerros que acontecia em desmamas anteriores. Para quem for vender bezerro, esta estratégia compensa demais”, conta Julia, que empregou o SecureCattle pelo segundo ano consecutivo.
Sobre o SecureCattleO SecureCattle, produto da Nutricorp, é um análogo à substância apaziguadora bovina (SAB), produzida naturalmente pelas fêmeas bovinas no momento do parto. Através do produto, a interação social do rebanho é facilitada, permitindo minimizar os efeitos negativos decorrentes do estresse.