As exportações totais de carne bovina registraram um aumento significativo em abril, com preços médios de US$ 4.185 por tonelada, uma queda em comparação com US$ 4.444 por tonelada em abril de 2023.
Apesar da redução nos preços, o volume movimentado cresceu notavelmente, atingindo 252.643 toneladas em 2024, representando um aumento de 80% em relação a 2023. Essa expansão resultou em uma receita total de US$ 1,057 bilhão em 2024, um aumento de 69% em comparação com os US$ 624,2 milhões gerados em 2023.
Os dados divulgados pela Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), com base em informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), revelam que este foi o terceiro melhor desempenho da história, ficando atrás apenas de novembro de 2023 e do recorde estabelecido em dezembro de 2023.
No acumulado do quadrimestre, os preços médios diminuíram de US$ 4.503 em 2023 para US$ 4.075 em 2024. Apesar disso, a receita total nos primeiros quatro meses do ano aumentou para US$ 3,768 bilhões, um aumento de 31% em relação a 2023, impulsionada pelo aumento no volume de exportação, que passou de 639.293 toneladas em 2023 para 924.821 toneladas em 2024, um crescimento de 45%.
A China continua sendo o maior cliente do Brasil, respondendo por 40,9% das exportações totais de carne bovina. No entanto, apesar do aumento de 40,5% nas compras nos primeiros quatro meses deste ano em comparação com o ano anterior, a receita não acompanhou esse crescimento devido à queda nos preços médios.
Os Estados Unidos permaneceram em segundo lugar, aumentando suas importações em 78,3% no quadrimestre, mas a receita não cresceu na mesma proporção devido à diminuição dos preços médios.
Os Emirados Árabes registraram um crescimento expressivo de 245% nas importações de carne bovina brasileira neste ano, impulsionando significativamente a receita. Outros mercados, como a Argélia e o México, também mostraram um aumento nas importações, contribuindo para o aumento geral no volume exportado nos primeiros quatro meses do ano.